Introdução: A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) é determinada como uma doença multissistêmica, que havendo o diagnóstico comprovativo de hipertensão arterial na gestação, os níveis pressóricos deverão ser iguais ou superiores a 140/90mmHg, podendo ser: pré-eclâmpsia, quando estes níveis aparecem após a 20ª semana, sendo uma síndrome que não possui cura, com exceção da interrupção da gravidez, tornando o caso mais grave quando evoluído a Síndrome de HELLP. Objetivo: Analisar a prevalência da Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) entre os anos de 2019 e 2020 no município de Porto Franco – MA. Metodologia: O estudo é descritivo, exploratório, documental, retrospectivo, com uma abordagem quantitativa dos dados. A pesquisa foi realizada em cinco Unidades Básicas de Saúde do município de Porto Franco – Maranhão. Resultados e discussão: Mostrou-se o diagnóstico de DHEG identificado a partir da 20ª semana de gestação em 88% e 12% acima da 25ª semana. 88% apresentaram antecedentes familiares de hipertensão arterial, diabetes e cardiopatias, contra 12% que não, 77% das mulheres realizaram os exames e 66% destas mulheres receberam acompanhamento de médico, enfermeiro e agente comunitário de saúde. Os achados desta doença são para evitar possíveis sequelas para mãe e para o feto, sendo que a atuação do enfermeiro nas consultas de pré-natal inicial é importante para prevenção de possíveis complicações. Conclusões: Portanto, cabe-se afirmar que um pré-natal qualificado, humanizado e especializado é fundamental no controle dos casos de DHEG uma vez que quando realizado corretamente aumenta a taxa de adesão ao tratamento.