Este artigo analisa a importância da Geração de 30 para os primórdios da sociologia brasileira. Composta por intelectuais de diversas áreas, essa geração emergiu com críticas políticas, econômicas e culturais durante a transição do Regime Imperial, Republicano e Era Vargas. No campo antropológico/sociológico, destacam-se Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior. Este estudo é de natureza aplicada e adota uma abordagem qualitativa exploratória, utilizando o método de análise de conteúdo. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, adaptada ao checklist e fluxograma PRISMA. As bases de dados incluem Scielo e Google Scholar para artigos, teses e dissertações, e Google Books e bibliotecas físicas para livros, todos em português. Foram utilizados descritores como: (História do Brasil OR Antropologia do Brasil) AND Identidades AND Sociologia Brasileira AND Geração de 30 AND Gilberto Freyre AND Caio Prado Junior AND Sérgio Buarque de Holanda. Exceto para livros, os registros abrangem o período de 2000 a 2023. A avaliação dos estudos considerou fatores de evidência como, H-Index, Scielo Altmetric e adaptação do CRAP Test para livros. Além disso, foi realizada uma análise de risco de viés usando o Overview Quality Assessment Questionnaire (OQAQ). Os resultados fazem a análise-síntese de 16 registros, demonstrando que as obras desses intelectuais desafiaram conceitos raciais, culturais e eurocêntricos dominantes, num cenário de mudanças políticas intensas, pós-abolição e ascensão de interesses burgueses e militares, posicionando-os como precursores de uma sociologia autenticamente brasileira. Este artigo ilumina a relevância histórica e contemporânea das contribuições fundamentais desses autores para entender as dinâmicas sociais, culturais, políticas, econômicas e históricas do Brasil.