Mercury Distribution in Fish Commercialized at the Mucuripe Market, Fortaleza, Ceará State, Brazil

Abstract

ABSTRACT

Effect of Dredging on Hg Distribution in Water and Sediments in the Mucuripe Harbor, Fortaleza, Ne Brazil

“…Similarly, in Baltimore Harbor sediments, Mason and Lawrence (1999) highlighted the importance of organic matter in regions removed from point source input in controlling both the concentration and bioavailability of MeHg to organisms. Based on these and other evidence from dredging of harbor sediments worldwide, as reviewed by Conder et al (2015), the progressive increase in Hg concentrations, together with TOC in sediments of shelf areas surrounding the Mucuripe Harbor may increase the already observed anomalously high Hg content observed in local fish (Costa & Lacerda, 2009;Lacerda et al, 2016).…”

Teor de mercúrio em peixes do Nordeste brasileiro: uma revisão integrativa

“…No peixe Cavala obteve-se um intervalo de 36,0 a 1736,5 ng/g -1 em indivíduos de 59 a 126 cm, desse modo, observa-se que foram encontrados valores acima do limite de segurança para consumo. Lacerda et al (2016) avaliaram as concentrações de Hg no músculo em S. cavalla (352 ± 468 ng/g -1 ) e S. brasiliensis (126 ± 108 ng/g -1 ), obtendo valores médios menores em relação ao estudo de Costa et al (2009a). Por ser a parte do pescado predominantemente consumida, o músculo pode apresentar um potencial risco de contaminação ao ser humano.…”

“…O Hg se acumula ao longo do tempo e quanto mais jovem o peixe, menor o tempo de exposição ao mercúrio 21 . Em quatro estudos incluídos nesta revisão verificou-se a concentração de Hg em peixes e sua relação com o comprimento e o peso (COSTA et al, 2009a;LACERDA et al, 2016;COSTA et al, 2009b;COSTA et al, 2014).…”

“…No estudo de Costa et al (2009a) valores acima do limite considerado seguro para consumo foram observados em indivíduos de S. cavalla de comprimento maior que 100 cm. Lacerda et al (2016) afirmaram que espécies piscívoras grandes podem mostrar concentrações de Hg maiores do que os limites aceitáveis para o consumo humano.…”

“…Ao avaliar outras 16 espécies Lacerda et al (2016) mostraram que espécies de comprimento maior apresentam as concentrações de Hg mais elevadas, 509 ng/g -1 em R. porosus (Cação-frango) de 85 cm, 500 ± 330 ng/g -1 em G. cirratum (Tubarão-Lixa) de 185 cm e 231 ± 43 ng/g -1 em T. obesus (Atum) de 82 ± 4,4 cm. Níveis mais baixos de Hg foram encontrados em espécies de menor comprimento, 14 ± 1,2 ng/g -1 em S. micrurum (Linguado) de 32,5 cm, 15 ± 8,0 ng/g -1 em H. plumieri (Biquara) de 27,1 cm e 39 ± 7,6 ng/g -1 em P. corvinaeformis (Coró) de 23,9 cm.…”