Minha gratidão!A Deus, por ter me sustentado nesta importante trajetória.À minha linda família, Léo e nossos filhos Alexandre, Allan e André, e à Paloma, minha nora.À princesa Alanna, por ter me inspirado com seu rosto angelical e por ter ficado, neste período, sem os mimos da vovó! Às mulheres da minha vida: minha querida mãe e minhas cinco irmãs, presentes do céu, nesta terra gigante.Às outras mulheres da minha vida: minha querida sogra Nona Oliva (in memoriam), que me apoiou e amou como filha, e às minhas cunhadas-irmãs.À minha irmã Alexandra, pelo exemplo e superação.Aos meus pais que me ensinaram a não desistir e, acima de tudo, a escolher a vida.Aos meus irmãos e amigos, José Geraldo, Nildete, Ângela, Carmem, Zita e Alexandra. À Dra. Rosa Emília, exemplo de amor ao próximo e humildade, ao priorizar mulheres em cárcere, em trabalho voluntário. À minha orientadora, Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes, por ter acreditado em mim e, acima de tudo, nos momentos mais difíceis, ter sido paciente e amorosa. Seu afeto me permitiu prosseguir! À minha coorientadora, Profa. Dra. Ana Márcia Chiaradia Mendes Castillo, por ter me acolhido e me apresentado à TFD e ao ISseus ensinamentos fizeram toda a diferença! Às diretoras e aos trabalhadores das unidades prisionais, que me acolheram neste estudo.Às mães que participaram do estudo, pois, sem o consentimento delas, esta pesquisa não seria possível.
RESUMOIntrodução: Mulheres grávidas em situação de cárcere experimentam alta vulnerabilidade de saúde, considerando as dificuldades e limitações vividas nesta condição, podendo resultar em tragédias ao final do processo de gestação, com mortes maternoinfantis consideradas evitáveis. Os filhos podem ser separados precocemente da mãe, exacerbando sua condição de sofrimento e privação do contato com o recém-nascido. Outros permanecerão com a mãe e experienciarão a condição de prisão e as limitações por ela impostas. Objetivos: Compreender as vivências do parto e da maternagem de mulheres detidas em unidades prisionais no interior do estado de São Paulo. Pretende-se, ainda, conhecer as interações sociais presentes na experiência de ser mãe no sistema prisional e as estratégias para lidar com as condições oferecidas para a maternagem nesse sistema. Método: Tratou-se de estudo qualitativo, fundamentado nos referenciais teóricos e metodológicos do Interacionismo Simbólico e da Teoria Fundamentada nos Dados, respectivamente. Para o levantamento e a análise comparativa dos dados, foram definidos dois grupos amostrais, no total de 17 mulheres que deram à luz e maternaram na prisão. Os dados foram coletados por entrevistas e observação não participante e ocorreram em duas penitenciárias. Os dados foram validados por duas mulheres. Resultados: As mulheres vivenciam o processo em duas vertentes: maternar na prisão e separar-se do filho na prisão. Do processo de análise emergiram seis categorias: Incorporando a identidade materna e a maternagem no Sistema Prisional; Desvelando a maternagem diferente na prisão; Adaptando-se aos limi...