Objetivo: Analisar as ações para à atenção pré-natal na perspectiva da Rede Mãe Paranaense, na ótica da mulher/usuária. Método: Pesquisa descritiva, transversal, com 292 puérperas, internadas em alojamento conjunto. Utilizou-se um instrumento estruturado construído com base nas diretrizes da Rede Mãe Paranaense. Resultados: A maioria das participantes era primigesta, com pré-natal realizado em unidades básicas de saúde, com início precoce, mais de seis consultas, sendo iniciado pelo enfermeiro (p<0,001). O risco gestacional não foi registrado no cartão de saúde e tampouco informado a gestante (59,7%). Poucas visitaram a maternidade (38,4%) ou participaram em grupos de gestantes (11,6%). As informações sobre gestação/parto foram adquiridas pela internet (62,7%). Consulta odontológica, citologia oncótica, exames das mamas (p<0,001) e de imagem (p<0,002) foram pouco frequentes. Conclusões: Foram encontradas fragilidades na atenção pré-natal com respeito a magnitude e qualidade das consultas e educação em saúde, deste modo, o pré-natal foi classificado como intermediário.