Metodologias aplicadas no ensino de Ética, Bioética e Deontologia da Saúde durante a última década: uma revisão integrativa

Abstract

Esta revisão integrativa realiza um mapeamento da produção científica da última década com vistas às metodologias aplicadas no ensino de Ética, Bioética e Deontologia, objetivando categorizá-las e descrevê-las. Na busca pelos descritores “ensino” and “saúde” and “ética” or “bioética” or “deontologia”, nas bases de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Educational Resources Information Centre (ERIC), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, foram encontrados 34 artigos. As metodologias foram organizadas em: metodologias ativas e modelo tradicional. A síntese desta revisão afirma que as metodologias ativas oferecem aprendizagens mais significativas se comparadas ao modelo tradicional, sobretudo associadas ao uso da tecnologia. Além disso, pressupostos teóricos transversais e interdisciplinares também foram associados à aplicabilidade metodológica no ensino das temáticas em questão.

O ensino da Bioética nos cursos de Saúde Coletiva de universidades públicas brasileiras

“…Estudos demonstram que a utilização de metodologias ativas de ensino, incluindo a problematização, devem ser favorecidas desde a graduação, de modo a estimular o raciocínio e a aprendizagem significativa. 29 Do mesmo modo, as questões éticas e morais relacionadas à saúde das populações devem constituir prioridade no âmbito da formação dos futuros sanitaristas e a Bioética representa um importante aporte no sentido de pensar e construir soluções diante de situações emergentes e persistentes que caracterizam a realidade brasileira.…”

Reflections of future natural science teachers on active methodologies

“…Thus, they stressed that the proposal improves students' skills when compared to the traditional teaching approach. Souza, Rech and Gomes (2022) conducted an integrative review work on the methodologies applied to the teaching of ethics, bioethics and health deontology, in the last decade, and they found that AMs promoted more significant learning when compared to more traditional methodologies; also, when combined with digital technologies, the results are even more satisfactory.…”

Autonomia como princípio da bioética: perspectivas de estudantes de medicina

“…IC: Capacitação profissional -33% DSC: "Para a formação de profissionais capacitados e mais humanizado; permite que o futuro médico possa ter uma maior coerência na tomada de decisões vistas como "dilemas éticos"; atuação eticamente correta do profissional de saúde; ofereça o melhor serviço aos seus pacientes; atuação com confiança e responsabilidade; como nos portar enquanto médicos generalistas...não cometendo erros por falta de conhecimento no assunto;; nos torna consciente de limites, deveres e atitudes que devemos tomar diante de situações; previne o médico de cometer erros no futuro e protege os futuros pacientes de negligência; compreendermos os princípios e sua aplicabilidade na prática médica e auxiliar na tomada de decisões complexas; evitar erros profissionais e éticos; evitar as aberrações que ocorrem todos os dias de médicos irresponsáveis e O exercício da profissão médica está cercado de impasses éticos que levam a dificuldade da escolha e ação correta em uma situação conflituosa, estabelecendo a ideia de autonomia associada à de tomada de decisões no processo de trabalho, pois muitas vezes os profissionais não apresentam maturidade ou dedicação suficientes para lidar com essas diversidades (Ribeiro & Scharaiber, 1994apud Souza et al, 2022. Além da profissão, os acadêmicos da área da saúde encontram-se diante de questões bioéticas, sendo de extrema importância que a Universidade propicie uma sedimentação dos conhecimentos na área de forma interdisciplinar, além dos conhecimentos técnicos já adquiridos por meio dos modelos tradicionais de ensino, para que a assistência ao próximo seja a mais humanizada possível, pois a vivência médica não se resolve apenas com as técnicas, mas também com a vivência ético-moral (Cardoso et al, 2018;Souza et al, 2022;Petry & Biasoli, 2021).…”