RESUMO -O teste de frio realizado em laboratórios brasileiros para avaliar o vigor das sementes de milho, geralmente é conduzido em caixas plásticas de 47 x 30 x 11cm, utilizando como substrato, aproximadamente 16 kg da mistura terra e areia. A necessidade do pré-resfriamento e a disposição do substrato no interior da câmara fria constituem fatores ainda não completamente definidos para a padronização desse teste. A pesquisa foi conduzida utilizando-se amostras de sementes de milho submetidas a três tratamentos: substrato e água não resfriados (T1); água previamente resfriada a 10ºC (T2) e substrato e água previamente resfriados a 10ºC (T3). Ao serem colocadas na câmara fria, quatro caixas representando cada tratamento foram superpostas, formando pilhas, e outras quatro foram dispostas horizontalmente ("lado a lado"). O resfriamento do substrato, no interior da câmara fria, foi monitorado através de avaliações da temperatura 2, 4, 8 e 26 horas após a instalação do teste. De acordo com o procedimento normalmente utilizado para a condução do teste de frio, após 7 dias as caixas foram transferidas para ambiente de laboratório e, a avaliação da germinação, realizada aos 7 dias após a transferência. Os resultados indicaram que a alternativa substrato e água pré-resfriados a 10ºC, em caixas dispostas horizontalmente, confere maior uniformidade ao teste de frio para sementes de milho, produzindo resultados consistentes e próximos da padronização.Termos para indexação: milho, vigor, teste de frio, substrato, metodologia.
PROCEDURES FOR COLD TEST IN MAIZE SEEDS: PRECHILLING AND POSITION OF SUBSTRATE INSIDE THE COLD ROOMABSTRACT -The cold test for evaluating maize seed vigor is usually performed in plastic deepboxes (47 x 30 x 11cm) filled with approximately 16 kg of sand/soil mixture. This study was conducted to verify the influence of prechilling the substrate in the cold test and of the arrangement of deep-boxes inside the cold room (stacked or placed side by side). These factors are not yet completely defined and contribute significantly to variations in cold test results in Brazilian seed laboratories. Maize seeds were submitted to three treatments: substrate and water without prechilling (T1); water prechilled to 10ºC before planting (T2) and substrate and water prechilled to 10ºC before planting (T3). Four deep-boxes of each treatment were stacked and 4 were placed side by side in the cold room. Prechilling of substrate inside the cold room was monitored by evaluating the substratum temperature at 2, 4, 8 and 26 hours after planting. After 7 days in cold chamber, the boxes were transferred to the laboratory (±25ºC) and the germination was recorded 7 days after transfering. Results showed that the alternative "substrate and water prechilled to 10ºC (T3)", placed side by side, provided uniform conditions for the cold test in maize, producing more consistent results.