Este artigo coloca em evidência, ao longo da história na França, três modelos de formação em alternância. Apenas um dá à pedagogia um lugar central, carregado por uma visão humanista do homem, visando a autonomização do indivíduo que se forma. O saber e sua integração, tomando ambos todos os espaços com seus conteúdos, tanto para os jovens em formação quanto para seus formadores, constitui o coração da formação. O autor desenvolve aqui a hipótese de que o modelo inicial de alternância integrativa, com sua sensibilidade ao entorno, tem a capacidade de contribuir para a integração dos saberes tradicionais na formação, acentuando a primazia do reconhecimento destes, da sua enunciação com base nas conquistas da formação experiencial e permitindo sua transmissão dentro do campo da pedagogia da alternância. O diálogo, a escuta e a difusão dos saberes tradicionais, participam, dessa forma, do compartilhamento do poder de formar, assim como são desafios para o pedagogo que se dedica à educação.