Na busca pelo conhecimento sobre sanidade de peixes a compreensão das interações ecológicas é fundamental, mas por um longo tempo houve negligência nos estudos sobre os parasitas que os afetam. Os trabalhos com patógenos de peixes no Estado do Maranhão ainda são insuficientes e por essa razão este trabalho vem com o objetivo de realizar um levantamento de pesquisas científicas desenvolvidas no período de 2010 a 2020 sobre os de patógenos em peixes de ambientes naturais e de cultivo deste estado. Utilizou-se como estratégias metodológicas a busca sistemática por artigos científicos nas plataformas Web of Science, Google Acadêmico, Pubmed, ASFA, Scopus e SciELO, no período compreendido entre 2010 a 2020, com o intuito de reunir informações sobre o tópico em estudo. Os resultados foram separados por categoria de agentes etiológicos pela diversidade de classes e técnicas distintas utilizadas nas pesquisas levantadas. Os dados obtidos evidenciam que os peixes podem ser acometidos por crustáceos ectoparasitas, bacterioses, nemátodas, protozoários, mixosporídeos, fungos, monogenóideas e vírus, porém no Maranhão as pesquisas com esses parasitas de peixes ainda são incipientes, neste sentido destaca-se a necessidade de mais estudos sobre sanidade de peixes nesta região. Além disso, estudos detalhados sobre o ciclo de vida dos parasitas e suas vias de transmissão com finalidade de prevenir as infecções, bem como a construção de um plano de ação com estratégias de tratamento, controle e prevenção dessas patologias serão de grande relevância em estudos futuros e ambientalmente sustentáveis.