RESUMO A migração recente de chineses, sul-coreanos e japoneses para o Brasil provocou o aumento da demanda de ensino de português nos últimos anos. Cientes da escassez de materiais didáticos de português para asiáticos e da não consolidação de um campo de pesquisa, buscamos levantar subsídios para a formação de professores de português como língua adicional (PLA) que atuam nesse contexto. Neste artigo, ampliamos a noção de distância linguística e discutimos os estereótipos associados a estudantes asiáticos (KUMARAVADIVELU, 2003). Propomos, como contribuições teórico-metodológicas para o ensino-aprendizagem de PLA voltado a grupos asiáticos, preceitos da abordagem biográfica (BUSCH, 2006; 2016), da educação linguística ampliada (CAVALCANTI, 2013) e da pedagogia translíngue (GARCÍA, 2017), que auxiliam na revisão do papel do(a) professor(a) nesse processo.