RESUMO Com o intuito de contribuir para o debate sobre a intersecção entre linguagem, economia política e migração transnacional sul-coreana, este artigo tem por objetivo compreender o valor da língua coreana em famílias transnacionais residentes no Brasil. Partindo de entrevistas realizadas com quatro mães pertencentes a uma comunidade sul-coreana no interior de São Paulo, é focalizado o modo como as entrevistadas avaliam (a) as práticas linguísticas em coreano de seus filhos e (b) as estratégias por elas adotadas para o fortalecimento e ensino da língua coreana no ambiente familiar durante a residência no Brasil. A análise explora ideologias pós-nacionalistas (HELLER; DUCHÊNE, 2012) implicadas no valor que as mães atribuem ao coreano, o que aponta para possíveis relações de pertencimento no capitalismo recente. Além disso, na discussão, são assinaladas as ideologias de linguagem nacionalistas que atravessaram as práticas da pesquisadora, com a expectativa de que essa reflexão possa ampliar debates sobre ideologia linguística no campo aplicado de estudos da linguagem.
Resumo A inserção do Brasil na rota das migrações internacionais tem consolidado o português brasileiro como língua transnacional. Tradicionalmente, tem-se discutido a expansão do português com relação às ações macro de políticas linguísticas (ZOPPI-FONTANA, 2009; DA COSTA; CARVALHO; SCHLATTER, 2011; OLIVEIRA, 2013, entre outros). Sob outra perspectiva, este artigo busca, amparado pelos preceitos da Linguística Aplicada (trans/in)disciplinar, discutir ações micropolíticas de promoção do português brasileiro estabelecidas por agentes não oficiais: famílias sul-coreanas transnacionais. Para tanto, são analisados excertos de entrevistas semiestruturadas realizadas com duas mães pertencentes à comunidade sul-coreana localizada na Região Metropolitana de Campinas. O estudo é de natureza qualitativa-interpretativa, tendo sido os excertos analisados, principalmente, com base no conceito de representação (HALL, 1997) e de gerenciamento linguístico (SPOLSKY, 2009). A análise demonstra que as mães-gerenciadoras buscam maneiras ecológicas de desestabilizar a hierarquia da língua inglesa de modo a fortalecer o português nas políticas linguísticas familiares.
RESUMO Este artigo tem como objetivo discutir o gerenciamento linguístico empreendido por uma mãe da comunidade sul-coreana de trabalhadores transplantados residente na (SPOLSKY, 2007;2009) , bem como das implicações de Políticas Linguísticas Familiares em ContextosPlurilíngues (KING;FOGLE;LOGAN-TERRY, 2008;SPOLSKY, 2012;FOGLE; KING, 2013, entre outros (SPOLSKY, 2007;2009), as well as the implications of Family Language Policy in multilingual settings (KING;FOGLE;LOGAN-TERRY, 2008;SPOLSKY, 2012;FOGLE; KING, 2013, among others ABSTRACT The aim of this article is to reflect upon ongoing language management held by a mother from a community of South Korean transplanted workers located in Campinas Metropolitan Area, based on her representations about the languages that are part of the linguistic repertoire of her family members (Korean, Portuguese and English). The data was generated throughout individual semi-structured interviews, recorded in digital audio. The main theory which supports this investigation included reflections about the concepts of domain and language management
Esta entrevista abre uma rodada de diálogos com associações de professores de português como língua estrangeira/adicional com o propósito de refletir sobre o campo de pesquisa, a formação e a atuação de professores na área. Para a primeira conversa, entrevistamos em 2021 dois presidentes da Associação Mineira de Professores de Português como Língua Estrangeira (AMPPLIE), Profa. Dra. Idalena Oliveira Chaves (Universidade Federal de Viçosa) e Prof. Dr. Henrique Leroy (Universidade Federal de Minas Gerais), à frente da associação nos mandatos de 2017-2021 e 2021-atual, respectivamente. Após contato inicial, foram propostas oito perguntas respondidas por e-mail por ambos os professores que, somadas a comentários adicionais dos entrevistadores, visaram apresentar e discutir a perspectiva da associação quanto à formação de professores de PLE/PLA e a atuação desses profissionais no mercado de trabalho. Dessa forma, pretendemos elucidar debates, atitudes e posicionamentos que associações de professores na área podem encaminhar à sociedade, de forma mais ampla, com o intuito de aproximar profissionais atuantes no mercado de trabalho (nos mais distintos vínculos) de ações que procurem construir institucionalidades para a atuação de professores de português como língua estrangeira/adicional.
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