Uma das maiores deficiências da Análise de Política Externa é escassez de estudos sobre os resultados. Soma-se, ainda, o entendimento, no Brasil, de que a política externa, ainda que seja uma política pública, conservaria características de política de Estado. Essa noção não aporta benefícios heurísticos, por não representar a dinâmica política, e obstaculiza a produção da política externa a partir de evidência. Este artigo, via revisões bibliográficas, contribui para o campo em duas frentes: apresentando um conceito de política pública que abarca integralmente a política externa, e debatendo os principais modelos e a validade da avaliação como abordagem de pesquisa.