2009
DOI: 10.36311/1415-8612.2008.v8n3.198
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Moças de Família: gênero e relações de parentesco.

Abstract: No decorrer do século XX o movimento feminista atingiu muitas de suas maiores conquistas. No entanto, por mais que alguns valores e comportamentos sociais tenham se alterado, outros permaneceram irredutíveis. Dentre esses, um em especial é nesse trabalho discutido: a perpetuação da “moça de família”. Partindo de orientações metodológicas da História Oral, procurei investigar como mecanismos culturais operam no processo de socialização de um indivíduo, principalmente, buscando compreender em que medida a educaç… Show more

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“…A antropóloga Michele Escoura (2008), em Moças de família: gênero e relações de parentesco, ao observar, a partir de uma pesquisa com mulheres de duas famílias, como estavam dados os padrões constitutivos de uma identidade de gênero, descobriu que estes padrões atravessam gerações e no caso da identidade feminina se fundamenta, sobretudo, assim como disse Beauvoir (1980), a partir do olhar masculino. Além disso, Escoura (2008) trata ainda da construção feminina, que foi construída a partir de uma perspectiva de que a mulher deve ser passiva, discreta e ter um bom comportamento para poder ter um bom casamento.…”
Section: Desenvolvimentounclassified
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“…A antropóloga Michele Escoura (2008), em Moças de família: gênero e relações de parentesco, ao observar, a partir de uma pesquisa com mulheres de duas famílias, como estavam dados os padrões constitutivos de uma identidade de gênero, descobriu que estes padrões atravessam gerações e no caso da identidade feminina se fundamenta, sobretudo, assim como disse Beauvoir (1980), a partir do olhar masculino. Além disso, Escoura (2008) trata ainda da construção feminina, que foi construída a partir de uma perspectiva de que a mulher deve ser passiva, discreta e ter um bom comportamento para poder ter um bom casamento.…”
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“…O que Escoura (2008) Para as autoras, a escola também é um campo onde se apresentam situações desses tipos de violências e opressões, desta forma questionam a capacidade atual da escola de lidar com estes conflitos. Os professores e os profissionais da educação como um todo ao estarem em muitos casos restritos aos seus afazeres cotidianos não sabem ou preferem não lidar com essas questões, tornando assim a escola em mais um espaço reprodutor das desigualdades sociais, podendo piorar o rendimento de alunas e alunos vítimas de violência.…”
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