Modelagem ambiental de bacias hidrográficas: caracterização morfométrica e pedológica da bacia do rio Una – Ibiúna, Brasil

Abstract

O estudo objetivou descrever a modelagem ambiental avaliando os parâmetros morfométricos e pedológicos da bacia hidrográfica do rio Una, Ibiúna, São Paulo, utilizando técnicas de geoprocessamento em ambiente SIG. A avaliação dos parâmetros hidrológicos e morfométricos foi determinada a partir de rotinas de processamento nos módulos Surface, Hidrology e Integrated Water Management. Os parâmetros pedológicos de textura e matéria orgânica foram avaliados pelo método da pipeta e combustão. A bacia estende-se por 96km², com forma irregular e alongada, não sujeita a enchentes, altitude média de 937 metros e cota máxima de 1175 metros. O relevo é fortemente ondulado, com declividade média de 18 %. Os solos apresentam tendência à textura arenosa e menos siltosa e matéria orgânica entre 10 a 60%.

Divisão fisiográfica da bacia do rio Buranhém como subsídio para o planejamento e gestão dos recursos hídricos

“…As sub-bacias (1, 2 e 9) do Buranhém possuem forma alongada e irregular, o que é um indicativo de baixa ocorrência de enchentes (Lopes et al 2018). Porém as sub-bacia 5 e 7, podem ser consideradas pouco alongadas, sendo estas as sub-bacias que apresentam dinâmica morfométrica que mais influenciam no regime de escoamento.…”

“…Além disso, quanto maior a declividade, maior o escoamento superficial, fazendo com que a umidade do solo seja pouco utilizada na regulação dos volumes e na evapotranspiração da vegetação (Tucci e Mendes 2006). Assim, para o planejamento territorial e conservação dos atributos hídricos, físicos e bióticos das bacias hidrográficas, chama-se atenção para a integração com outras características, como orientação do terreno e sua exposição ao vento e à incidência solar, tipos de solos, atividades desenvolvidas e seus quantitativos de vegetação, padrões de precipitação e evapotranspiração, e produtividade de água subterrânea (Lopes et al 2018). Portanto, inúmeras discussões podem ser iniciadas a partir da análise morfométrica, partindo da compreensão dos processos hidrogeomorfológicos como uma análise global, para a setorização dos seus elementos básicos e a participação isolada dos demais fatores (Milani e Canali 2000).…”

Análise espacial da temperatura e albedo de superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Una – Ibiúna/São Paulo, a partir de imagens MODIS (Spatial Analysis of Temperature Surface and Albedo in the Una River Basin - Ibiúna / São Paulo, from MODIS images)

“…De acordo com Lopes et al (2018), a bacia estende-se por 96km², com forma irregular e alongada, não sujeita a enchentes, altitude média de 937 metros e cota máxima de 1175 metros. O relevo é fortemente ondulado, com declividade média de 18 % e solos com tendência a textura arenosa e menos siltosa e matéria orgânica entre 10 a 60%.…”

Análise ambiental da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Bonito: uma abordagem morfométrica e do uso e cobertura das terras

“…Tempo do escoamento em todos os cursos d'agua na bacia, ou seja, o tempo necessário para que toda a bacia contribua para a sua saída após uma precipitação (KIRPICH, 1940). (TONELLO et al, 2006;FERRARI et al, 2013;LOPES et al, 2018 As características geométricas indicam que a sub-bacia do Ribeirão Bonito tem formato alongado, comprovado pelos valores de Ic (0,54), Kc (1,35) e Kf (0,42) e esse caráter indica que a sub-bacia possui menor concentração do deflúvio e, devido a isso, baixa suscetibilidade às enchentes, em condições normais de precipitação (GRAVELIUS, 1914;VILLELA;MATTOS, 1975;CHRISTOFOLETTI, 1980). Tonello et al (2006) afirmam que a forma da bacia hidrográfica é importante na determinação do tempo de concentração da água, ou seja, o tempo necessário para que toda a bacia contribua para a sua saída após uma precipitação.…”