Moeda social: possibilidades e limites – reflexões a partir da implantação do Ecobanco em uma Feira de Economia Solidária

Beatriz, Marilene Zazula; Oliveira, José Aparecido de; Marchi, Lourdes; Bueno, Glicimar; Carneiro, Gisele

doi:10.4013/otra.2016.1019.06

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“…Para compreender como se configuram as potencialidades, os limites e desafios ao desenvolvimento territorial local, no âmbito da economia popular solidária, este estudo utiliza-se de um estudo de caso que analisa a implementação de uma moeda social, denominada Pólen 9 , no município de Uberlândia (MG). A pesquisa é de cunho qualitativo e descritivo, nos moldes também utilizados em Beatriz et al, (2016), em Cunha e Dias (2017) que avaliaram processos de implementação de moedas sociais, sob aspectos da economia popular.…”

Section: Metodologiaunclassified

Potencialidades, Limites e Desafios ao Desenvolvimento Territorial Local: Reflexões a partir de uma Experiência com Moeda Social em Uberlândia (MG)

Marques do Prado Tanure,

Costa van Herk Vasconcelos

2024

Rev. Eco. Ens.

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Compreender como se configuram as potencialidades, os limites e desafios ao desenvolvimento territorial local para a economia popular solidária a partir de uma experiência com moeda social em Uberlândia (MG) é o objetivo geral deste artigo. A pesquisa bibliográfica aplicada a um estudo de caso foi a metodologia. Verificou-se que o empreendimento congrega valores e princípios da economia – popular e solidária. A moeda social Pólen representa uma potencialidade, pois estimula toda a cadeia produção-comercialização-consumo. Contudo, desafios que ocorren no bojo de um sistema hegemonico vigente, representam limites, exigindo elevado grau de engajamento coletivo.

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Section: Metodologiaunclassified

Potencialidades, Limites e Desafios ao Desenvolvimento Territorial Local: Reflexões a partir de uma Experiência com Moeda Social em Uberlândia (MG)

Marques do Prado Tanure,

Costa van Herk Vasconcelos

2024

Rev. Eco. Ens.

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“…Por meio de um conjunto de instrumentos financeiros alternativos e de estratégias de mobilização comunitária, os Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) e a emissão de suas moedas sociais correspondem a uma das principais iniciativas de finanças solidárias no Brasil, com várias experiências atuantes em diversas regiões do país (Passos, 2007;Rigo, 2014;2018;Rangel;Silva, 2016;Beatriz, 2016;Oliveria, 2017;Oliveira et al 2018;Silva, 2020;Spilleir, 2021;Pupo, 2022). Maria Eduarda Alves de ANDRADE; Moab Duarte ACIOLI Além das modalidades de serviços de microcrédito solidário para fortalecer a geração e a ampliação de renda no território, os BCDs atuam com o principal objetivo de construir redes locais de economia solidária, adotando como estratégia a organização comunitária de produtores, prestadores de serviços e consumidores das localidades.…”

Section: Atuação Dos Bancos Comunitários Na Perspectiva De Um Desenvo...unclassified

Crédito solidário e desenvolvimento local participativo: uma investigação a partir da atuação dos bancos comunitários

Oliveira,

Benini,

Melges

2023

Inter

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Este trabalho tem o objetivo de investigar como iniciativas de crédito solidário podem promover práticas participativas de organização comunitária que representem processos de desenvolvimento socioeconômico local. Como estratégia de análise do campo empírico, optou-se pelo estudo da experiência do Banco Ita, um Banco Comunitário de Desenvolvimento que atua no Assentamento Itamarati, em uma região rural do município de Ponta Porã, MS. A investigação sobre o objeto de estudo, associada à análise da experiência dos Bancos Comunitários, sustenta que tais organizações apresentam significativas contribuições para a organização de recursos financeiros de caráter associativo, desburocratizando e favorecendo o acesso de baixo custo a serviços de crédito mais adequados às necessidades comunitárias. Nesse sentido, apesar de o desenvolvimento local ser uma alternativa bastante restrita quando articulada apenas dentro de delimitações comunitárias, a mobilização participativa destacou-se como dinâmica estrutural e com potenciais emancipatórios, evidenciando o fortalecimento político de alternativas de resistência contra as forças globais e financeiras da desigualdade.

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Tecnologias Sociais e Sustentabilidade na Periferia: Análise do projeto “Cultura Sustentável” no bairro Alto da Penha em Crato/CE

Lima¹,

Saraiva

Chagas

et al. 2023

IDonline

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O trabalho analisou o Projeto Cultura Sustentável no Bairro Alto da Penha em Crato/CE, partindo da percepção que o projeto faz uso de tecnologias sociais na periferia, concretizando e pondo em perspectiva os pilares do desenvolvimento sustentável. A pesquisa se desenvolveu a partir de uma abordagem qualitativa, buscando a compreensão do Projeto Cultura Sustentável (PCS). Quanto à sua natureza, a é pesquisa aplicada. O método utilizado é o dedutivo, partindo da análise de estudos sobre desenvolvimento sustentável, economia solidária, gestão social e uso de moedas sociais para se chegar ao desenvolvimento das atividades no PCS. Quanto ao objetivo a pesquisa é descritiva e explicativa. O procedimento utilizado foi a pesquisa bibliográfica, subsidiada por trabalhos acadêmicos e artigos científicos acerca do tema, bem como o estudo de caso, onde se buscou a aplicação prática de conhecimentos para a solução de problemas sociais no âmbito das comunidades beneficiadas pelo PCS. O bairro Alto da Penha, conforme Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, conta com uma população de 4.038 moradores, sendo historicamente apresentado como um bairro violento (em suas diversas vertentes), de alta vulnerabilidade socioeconômica, de carência de serviços e políticas públicas. Apesar da vulnerabilidade atestada pelas secretarias e órgãos municipais e midiáticos, esta comunidade possui um histórico de comunhão em termos de lutas sociais e preocupação com as questões ambientais. O Projeto Cultura Sustentável (PCS) é um projeto voluntário, desvinculado do poder público em qualquer esfera, e sem fins lucrativos que surge em junho de 2016 com o intuito de contribuir à promoção do desenvolvimento territorial a partir da educação ambiental e do manejo sustentável dos resíduos sólidos no bairro Alto da Penha em Crato/CE, através do que ficou conhecido como Feiras Sustentáveis. Ao final, restou demonstrado que o projeto concretiza os pilares do desenvolvimento sustentável, através de um modelo de economia solidária com uso de moeda social.

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Moeda social: possibilidades e limites – reflexões a partir da implantação do Ecobanco em uma Feira de Economia Solidária

Abstract: Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.

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