“…No que tange às práticas socioculturais, o Twitter serve para que os/as internautas possam, com a velocidade, a capilaridade e a amplitude da web (Martins, 2014), manter ativistas informados/as, organizar mobilizações, convocar militantes, agregar informações, criar campanhas, gerar solidariedade e disputar poder com os/as outros/as (Shirky, 2008;Recuero, 2009;Martins, 2014;Malini;Antoun, 2013); ou até mesmo buscar informações e defender um sistema ou uma religião (Donath, 1999). Essas práticas são bastante recorrentes -haja vista que "... a atuação social, a mobilização e o engajamento viraram um valor da rede" (Malini;Antoun, 2013, p. 152) -e podem fazer emergir tanto o apelo para a empatia quanto a emergência de lutas discursivas, em que predominam (re)ações que tendem a moldar um cenário de violência linguístico-discursiva. Tal cenário pode ser construído pela propagação de fake news, que, não raramente disfarçadas de mal-entendido, alimentam nas redes sociais discursos intolerantes, falaciosos e anticientíficos.…”