“…No entanto, vários fatores podem reduzir essa produtividade e, por isso, a cafeicultura necessita de uma metodologia robusta, confiável e de baixo custo, de monitoramento de doenças, pragas, estresse hídrico, fertilidade do solo, condições nutricionais e de outros fatores de estresses na cultura(Chemura et al, 2017).Nos últimos anos, as metodologias de sensoriamento remoto têm sido amplamente utilizadas no monitoramento das culturas agrícolas e na tomada de decisão, para melhores práticas de manejo. Na cultura do café, o uso de dados de sensoriamento remoto provou ser muito promissor, face à dificuldade de se obter dados de campo em escala regional, especialmente para os mapeamentos de campo, que necessitam de mão de obra qualificada, vistorias nas plantas, em lavouras cultivadas em grandes áreas, tempo excessivo de atividade e, consequentemente, aumento do custo de produção(Bernardes et al, 2012).O sensoriamento remoto espectral fornece a possibilidade de avaliação precoce, eficiente, objetiva e não destrutiva, das respostas das plantas a diferentes fatores de estresse do meio ambiente(Li et al, 2010). As plantas reagem aos estresses biótico e abiótico por meio de mudanças biofísicas e bioquímicas, como reduções de biomassa, do teor de clorofila e alterações nas estruturas internas das folhas, que podem ser facilmente detectadas por meio das diferenças de energia refletida nas regiões espectrais do visível e do infravermelho próximo(Barton, 2012;Mahajan et al, 2014).…”