Morphologic and Functional Changes in Bovine Monocytes Infected In vitro with the Bovine Leukaemia Virus

Abstract

Experiments on the host cell spectrum of bovine leukaemia virus (BLV), a retrovirus closely related to the human T‐cell leukaemia virus (HTLV), have yielded conflicting data. Currently, BLV is known to infect B cells, whereas its ability to infect other cell types, e.g. monocytes/macrophages, is doubtful. As monocytes/macrophages may have profound effects on the diversity of the T‐cell response, we studied the possibility of in vitro infection, using bovine monocytes and SV40‐transformed bovine macrophages. Proviral DNA was detected by nested polymerase chain reaction (PCR) from day 1 until the end of the experiments at either day 5 or day 80, depending on the quantity of virus used for infection. In addition, the infection was associated with morphological changes in infected cells as revealed by electron microscopy. The in vitro infection did not significantly change either the expression of surface antigens (CD11b, CD32, and major histocompatibility complex (MHC) class II) or the amounts of cytokine transcripts (interleukin (IL)‐1β, tumour necrosis factor (TNF)‐α, IL‐6 and IL‐12p40) with or without lipopolysaccharide (LPS) stimulation. The data suggest that BLV can infect monocytes, but the infection does not seem to influence the function or the phenotype of these cells. Infected monocytes may, however, play a role as a viral reservoir in vivo.

Bovine leukemia virus: A major silent threat to proper immune responses in cattle

“…In line with this, monocytes isolated from AL cattle have significantly decreased phagocytic activity against E. coli when compared to monocytes from uninfected cattle (Werling et al, 1998). However, monocytes cultured in the presence of exogenous BLV do not exhibit altered surface expression of CD11b, CD32 or MHCII (Altreuther et al, 2001), indicating that deficiencies in monocyte or macrophage function are likely not a result of direct BLV infection within those cell types.…”

Avaliação funcional dos fagócitos sanguíneos e lácteos de vacas naturalmente infectadas pelo vírus da leucose dos bovinos

“…Estudos anteriores referiram alterações hematológicas (FETROW;FERRER, 1982;DOMÉNECH et al, 2000;BEYER et al, 2002) e imunitárias (ALTREUTHER et al, 2001;AZEDO et al, 2007, 2008a, 2008b dependentes do estágio ou da fase da LEB em que os animais infectados se encontram. A possibilidade dessas alterarem também a eficiência dos mecanismos de defesa da glândula mamária ou mesmo na interpretação de algumas provas diagnósticas trivialmente empregadas deve ser considerada e investigada.…”

“…O VLEB afeta principalmente os linfócitos B (LETESSON et al, 1991;SCHWARTZ et al, 1994;HOF;DAVIS, 1995;WERLING et al, 1998;STONE et al, 2000) e seus mecanismos de proliferação (SCHWARTZ et al, 1994;MIRSKY et al, 1996;HOPKINS;DIGIACOMO, 1997;DOMÉNECH et al, 2000;ALTREUTHER et al, 2001;BUEHRING et al, 2003). A linfocitose de células B é resultante de uma porcentagem aumentada de linfócitos B CD5+ circulantes, associada a um menor, porém significativo, aumento da população de células CD5- (DEPELCHIN et al, 1989;LETESSON et al, 1990;.…”

“…Estes autores constataram que estas células apresentaram severas alterações na diferenciação, na vacuolização e lise celular, sendo a apoptose um fenômeno frequentemente observado. Os mesmos resultados foram observados por Altreuther et al (2001). Para estes autores o VLEB pode infectar monócitos, mas não altera a funcionalidade e o fenótipo destas células.…”

Influência do vírus da lecucose bovina na resposta imunitária de animais naturalmente infectados

“…Muito embora tem sido relatado que o VLB possa persistir em outros tipos celulares (ROVNAK et al, 1991;STOTT et al, 1991;HEENEY et al, 1992;BUEHRING et al, 1994;DOMENECH et al, 2000;ALTREUTHER et al, 2001;WU et al, 2003), parece claro que, em bovinos e ovinos, o principal alvo do vírus seja um linfócito B que expressa sIgM (AIDA et al, 1989;AMANUMA, 1993;DA;VERNAU et al, 1997). Além desse marcador específico de linfócitos B, em ambas espécies as células infectadas frequentemente co-expressam a molécula CD5.…”