II
AgradecimentosTudo começou em uma tarde durante o Congresso Brasileiro de Geologia de 2008 em Curitiba. O Professor Rômulo Machado me disse que estava envolvido em um projeto de grande extensão denominado "Projeto Falhas" e que estava "à procura" de pretendentes que quisessem fazer mestrado ou doutorado relacionado ao projeto. Um outro professor que estava presente e que também é "culpado" pelo meu doutorado foi o Alexis, meu marido e sempre companheiro, que na mesma hora que soube da proposta do Rômulo não teve dúvidas em tentar me convencer de que fazer uma tese de doutorado, sempre seria a melhor opção para qualquer geólogo que queira aprender mais sobre as geociências. Bom, após horas de conversas eu não tinha dúvidas de que ou eu fazia o doutorado ou eu fazia o doutorado. Não havia outra opção! Fica aqui o meu eterno agradecimento ao meu orientador e amigo Professor Romulo Machado, que com tanta paciência, sabedoria e humildade me ajudou a traçar este caminho e a chegar até aqui. Quanto ao Alexis, não há palavras para expressar todo o amor demonstrado nestes anos todos, principalmente nos quatro últimos, e que nem por um segundo me deixou sozinha a percorrer este "vale do conhecimento" que é um doutorado.Então me vi do outro lado da história, eu é que teria que convencer aos meus superiores na CPRM de que investir na formação de um pesquisador para que este faça seu doutorado valia muito apena, de que para o Serviço Geológico do Brasil ter doutores em seu quadro de pesquisadores é ter uma reserva mineral de inestimável valor em sua posse, pois o conhecimento quando transformado em ações torna-se sabedoria. Nestes quatro anos acabou "sobrando" para todos da minha família, meus pais sempre estavam presentes e perguntando se eu estava bem e se precisava de alguma ajuda. A minha sogra era praticamente a "segunda mãe das crianças", ajudando na educação deles e levando Gabriela (minha filha) para todas as aulas possíveis. A minha amada e única irmã, Adriana, junto com meu querido cunhadoGilberto e seus sete filhos, estiveram presentes em todas as horas de alegria, de doença, de cantorias, de problemas, de danças e festas. A turma lá de casa, Ana, Fafá e Corina, estava sempre cuidando das coisas da casa, das crianças e da Bisa, de modo que eu pudesse me dedicar mais e mais aos estudos. Meus amadíssimos sobrinhos tão educados me estimulavam com suas energias joviais e me passavam entusiasmo em continuar a estudar. Meu cunhado Sandro e minha cunhada Valéria sempre me ligavam para saber se estava tudo bem e no período em que estivemos fora de casa, sempre cuidaram de tudo e de todos. Meus cunhados de Florianópolis (Lilian e Paulo) e sobrinhos, sempre passavam boa eneregia e ficavam na torcida para que tudo desse certo. Não posso me esquecer de meus anjinhos e filhos, Bernardo e Gabriela. Realmente eu como mãe só tenho a agradecer por ter crianças tão especiais, que nunca reclamaram de mudar de escola uma vez por ano, de ajudar na mudança, de ter que fazer novas amizades na vizinhança ou de ter que se adaptar com a...