Resumo: O presente artigo pretende relevar as primordiais características associadas à vivência da morte, do luto e da perda ao longo do ciclo vital. A idade, a cultura e a vivência pessoal de cada indivíduo influenciam a visão de Ser Humano. As crianças, psicologicamente ainda imaturas, incapazes de interiorizar o conceito de morte e as suas implicações não têm, por vezes, capacidade de realizar o processo de luto na sua plenitude. Os adolescentes, vítimas de um otimismo irrealista, característico desta fase, desafiam a morte através de comportamentos de risco colocando a vida em redomas de perigosidade. Na Adultícia, a morte é compreendida em plenitude sendo caraterizada pela tristeza, frustração e ira. Por outro lado, os idosos são aqueles que parecem ter uma maior consciência da efemeridade da vida e quando enlutados tendem a fazer uma introspeção da vida e a refugiar-se na sua família.