Moscas-das-frutas (Diptera, Tephritidae) em municípios com sistema de mitigação de risco para Anastrepha Grandis Macquart

Abstract

O objetivo do estudo foi verificar a presença de Anastrepha grandis e identificar demais espécies de moscas-das-frutas coletadas em armadilhas modelo MacPhail instaladas em áreas de cucurbitáceas sob Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para A. grandis na região Vale do São Patrício, GO, de novembro de 2004 a outubro de 2009. Um total de 812 espécimes de Anastrepha foram capturadas, sendo 639 machos (78,7%) e 173 fêmeas (21,3%). Destas foram identificadas 14 espécies de Anastrepha, ocorrentes em todas as estações do ano. A. dissimilis Stone, A. quiinae Lima e A. pickeli Lima foram registradas pela primeira vez em Goiás e primeiro registro de A grandis, com baixa prevalência, nos municípios de Jaraguá e Uruana, constituintes da área de SMR, indicando ótimas condições para manutenção de área de baixa prevalência. A. manihoti Lima (34,10%) foi a espécie mais frequente na região, seguidade A. obliqua (Macquart) (19,65%) e A. pickeli (13,87%).

Climatic and edaphic characteristics constrain the distribution of the quarantine pestAnastrepha grandis

“…In South America, because of the interest ofmany countries in exportingmelon, watermelon, and other cucurbits, the studies necessary for PRA and classification of A. grandis-free areas began in the mid-1980s (de Cabanilla & Escobar, 1993Aguirre, 1997;Gonzalez & Troncoso, 2007;Guillen & Sanchez, 2007), including Brazil (Araujo et al, 2000). The biology (Silva & Malavasi, 1996;Bolzan et al, 2015Bolzan et al, , 2017, pest-free areas (Nascimento et al, 1993;Malavasi & Zucchi, 2000;Silva et al, 2019a), and regions using systems-approach crop production (Araujo et al, 2009;Montes et al, 2011;Rabelo et al, 2013;Silva et al, 2019b) are well defined. However, the factors limiting the distribution of A. grandis in these regions are still unknown.…”