Motivos da adesão de idosos às Academias da Terceira Idade

Abstract

Resumo Verificar os motivos de adesão (ingresso e permanência) de idosos às Academias da Terceira Idade (ATI) da cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Método: Foram entrevistados 396 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos, frequentadores de 58 ATIs representativas de todas as regiões programáticas dessa cidade. Os dados foram coletados utilizando-se questionário validado e analisados por meio de estatística descritiva. Resultado: Os resultados indicaram como motivos predominantes para justificar o ingresso dos idosos nas ATIs aqueles relacionados à saúde (Evitar problemas de saúde: 26%; O médico aconselhou: 16%), enquanto que os de permanência estão mais associados com questões sociais (Gosto do professor e Me faz sentir bem: 100%) e com a percepção dos benefícios do exercício físico (É uma atividade física saudável: 100%) Conclusão: Embora os motivos ligados à saúde figurem como importantes para os idosos ingressarem no programa, a sua permanência depende do gosto que eles têm pela atividade.

Trajetória das Políticas Públicas Brasileiras para pessoas idosas frente a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030)

“…Na percepção dos profissionais, o município tem trabalhado com algumas políticas públicas intersetoriais para o envelhecimento saudável e ativo: Ações e políticas semelhantes às levantadas nas entrevistas também foram encontradas em Anápolis, estado de Goiás, onde, desde a década de 1980, funciona o Centro de Convivência de Idosos, espaço destinado ao entretenimento, com oficinas de artesanato e atividades físicas fornecidas em parceria com o setor privado (Menezes et al, 2018). No que diz respeito às atividades físicas, estudos demonstraram que a participação em grupos esteve associada a questões que envolvem as condições de saúde, afeição pelas práticas e estabelecimento de vínculos, tendo como resultados melhorias nos níveis de saúde e qualidade de vida entre idosos (Bastos et al, 2020;Harris et al, 2020).…”

Percepções de profissionais de saúde sobre a implementação de políticas públicas direcionadas ao envelhecimento em Canoas/RS

“…Na percepção dos profissionais, o município tem trabalhado com algumas políticas públicas intersetoriais para o envelhecimento saudável e ativo: Ações e políticas semelhantes às levantadas nas entrevistas também encontradas em Anápolis, estado de Goiás, onde, desde a década de 1980, funciona o Centro de Convivência de Idosos, espaço destinado ao entretenimento, com oficinas de artesanato e atividades físicas fornecidas em parceria com o setor privado (Menezes et al, 2018). No que diz respeito às atividades físicas, estudos demonstraram que a participação em grupos esteve associada a questões que envolvem as condições de saúde, afeição pelas práticas e estabelecimento de vínculos, tendo como resultados melhorias nos níveis de saúde e qualidade de vida entre idosos (Bastos et al, 2020;Harris et al, 2020).…”

Políticas Públicas De Relevância Para a Saúde Da Pessoa Idosa

“…Com o aumento da população idosa, o Brasil passou a ser cada vez mais evidente no tocante a necessidade de políticas públicas dirigidas aos mais velhos (HARRIS, 2020).…”

“…Há nesse processo de envelhecimento no Brasil uma maior participação da pessoa idosa também em atividades de trabalho, uma vez que as pessoas idosas tendem a permanecer no trabalho para complementar a renda familiar, já que, em muitos casos, a renda da aposentadoria é insuficiente para mantê-las. Além disso, temos o contexto das mudanças legais, que aumentaram o número maior de anos a serem trabalhados ou contribuindo para a Previdência Social para atingir a aposentadoria (BATISTA, TEIXEIRA;2020). Dessa forma, diante da transição demográfica que repercute na sociedade atual, o fato motivador para escolha da temática é a demanda de conhecimento em relação às políticas públicas que envolvam questões que repercutem na saúde da pessoa idosa, com impacto direto na melhoria da qualidade de vida para todas as pessoas que estão em processo de envelhecimento e, principalmente, para aquelas que já estão na fase da senescência, na perspectiva de colaborar com o conhecimento dessa problemática.…”