Vocês são a minha inspiração diária para fazer deste mundo um lugar melhor. Amo vocês.
AGRADECIMENTOSEu nem sei dizer o tamanho do meu respeito pelo tema estudado, muito menos se eu tinha a audácia em fazer uma etnografia de um edifício. Mas tive. E Tenho. E vou ter, enquanto o fôlego me sobrar. Enquanto o acesso à moradia ainda for direito de toda pessoa humana. Deixo aqui meu afeto a Tânia, Branca, Marilene, Helena, Giovana e Simone 1 que residem na Ocupação Mauá. Mulheres que me inspiraram. Moradoras, por quem olhei. Lideranças, por quem zelei! Agradeço ainda, a todas as famílias que moram na Rua Almir Rodrigues Bento e que presenciaram a enchente de 2010 (vocês foram o combustível para eu enxergar a luta pela moradia digna).Não tenho palavras para descrever o marco que essa enchente teve na minha vida e na de minha família, mas o reflexo dela fez com que eu chegasse aqui. De perto ou de longe, algumas pessoas foram fundamentais nesse processo, foram tantos apoios, incentivos, ensinamentos e contribuições. Saí de Araçatuba, cidade que fica localizada no interior de São Paulo (quase na divisa com Mato Grosso do Sul) para estudar. No fim da minha graduação, deixei a universidade em busca do sonho em um dia ser docente, então ingressei no mestrado.Agradeço a Lívia Zanelli de Moraes que já me acompanha desde o curso de arquitetura e urbanismo, ora de perto e ora de longe, foi quem certamente me fez "olhar para a habitação".Fica aqui todo o meu carinho e admiração: você inspira pessoas.Devo a Rosio Fernández Baca Salcedo o "olhar para o social" que desde então se fez presente em mim. Através dela, passei a conhecer as ocupações no centro paulistano e tive a oportunidade em participar de uma assembleia sobre os movimentos sociais que lutam por uma moradia.Ainda, as conversas com o Ruy Sardinha Lopes me permitiram voar alto e sonhar grande. Eu sempre serei grata por todo seu apoio e incentivo. Foi ele quem me acolheu no IAU.USP e serei eternamente grata. Através dele conheci o meu orientador João Marcos de Almeida Lopes, quem me abriu as portas. Arquiteto que olha para "os sem-teto" ... Ele me permitiu ser quem eu sou, na essência, e nas reuniões me dizia: "eu quero ler mais sobre isso (referindo-se à descrição de cenas)", "quando você escreve desse jeito (apontando para o rascunho impresso), é como se o leitor estivesse sentindo o cheiro que você também sentiu na 1 Vale ressaltar que essas seis mulheres mencionadas possuem nomes fictícios para que possam ser resguardadas.cena". Obrigada pelo apoio, incentivo e aprendizado! Assim, através do João conheci o Gabriel de Santis Feltran, minha gratidão por me encorajar com a metodologia. Obrigada por me ajudar com a etnografia urbana.Conheço muitas pessoas que, de alguma forma, contribuíram para minha evolução no universo da escrita. Agradeço, portanto, a todos que fizeram e fazem parte da minha vida, em especial a Professora Adalberta Cavalcante com quem fiz aulas de redação desde o colégio e quem corrigiu esta dissertação, com muito carinho.A minha irmã, Renata Ortiz Si...