Numerosas condições patológicas associadas à gestação, constituem fatores de risco que podem resultar em possíveis complicações materno-fetais. Nesse contexto, o presente estudo observacional descritivo, apresenta o caso de uma paciente de 24 anos G1P1C1A0, portadora de tumor pancreático, nefropatia membranosa, hipertensão arterial crônica, diabetes mellitus 2, dislipidemia, esteatose hepática e infecção urinária de repetição. Os dados relacionados ao presente estudo foram coletados por meio de análise de prontuários e dos exames laboratoriais e de imagem, após autorização do Comitê de Ética (CAAE: 59909122.4.0000.5076). Com ajuste da terapêutica farmacológica e orientações sobre a alimentação adequada e atividades físicas, a gestação cursou sem complicações até a 36ª semana e 1 dia, quando a paciente deu entrada na emergência obstétrica da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis-GO em iminência de eclâmpsia. Na ocasião fora realizado o parto cesáreo sem intercorrências. O recém-nascido do sexo feminino, classificado como pré-termo tardio, apresentou peso de adequado à idade gestacional, valores de APGAR de 7 (1º minuto) e 8 (5 º minuto), sem malformações aparentes. Portanto, nota-se que a implementação de práticas oportunas e adequadas, baseadas em evidências, permite a redução da mortalidade materna e fetal.