Mudanças curriculares e formação docente: desafios e possibilidades

Abstract

Políticas curriculares promovem mudanças nos currículos escolares, na prática e na formação docente. Considerando o contexto social e cultural em que a escola está inserida, os ajustes curriculares devem atender às identidades e características da realidade escolar, exigindo uma construção curricular coletiva e formação permanente do professor. Com base nesse contexto, esta produção tem como objetivo discutir os desafios em relação aos enfrentamentos dos professores diante de novas propostas curriculares prescritas e a formação docente. De perspectiva metodológica qualitativa, a pesquisa apresenta uma discussão teórica sobre conceitos e percepções acerca da formação docente e dos estudos curriculares. Os estudos evidenciam que a possibilidade de avanços na Educação Básica nacional implica investimentos na reorganização da formação de professores, buscando uma residência docente pautada na autonomia curricular, que considere o apoio teórico metodológico aos professores como intelectuais críticos e transformadores, visando à desconstrução/reconstrução de agendas e planejamentos que ressignifiquem a profissionalidade docente.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO: Uma Maquiagem Que Cega a Sociedade

“…questionamento: Políticas públicas para a educação: uma estratégia para gastar verbas ou para camuflar a decrescente perda de qualidade da educação pública brasileira? A referida problemática foi pensada considerando a falta de ligação entre a formação docente e a elaboração de propostas direcionadas para a Educação Básica (VOIGT, et al, 2021).…”

“…As escolas da rede pública sofrem com a desvalorização dos seus espaços, o que está claramente exposto em sua infraestrutura, na desvalorização do professor, profissional que atua diretamente no ensino-aprendizagem, bem como fatores que sustentam as bases do aprendizado, o que dificulta ainda mais a aquisição do conhecimento por parte dos educandos e que acabam por transferir todas essas impossibilidades para os níveis de vivenciações que hão de ter em sociedade, a exemplo, a autonomia para lidar com a atuação do currículo, segundo Voigt et al (2021).…”