RESUMO Introdução: Os benefícios que a atividade física pode agregar à saúde de seus praticantes são expressivos, principalmente quando associada à dieta orientada e à prevenção de possíveis danos ocasionados pela prática. Nesse contexto, os efeitos benéficos de compostos bioativos e nutracêuticos, como os polifenóis, têm mobilizado diversos estudos. Objetivo: Avaliar o consumo de polifenóis na dieta de praticantes de atividade física, associando-o ao conhecimento nutricional e ao tempo despendido nessa prática. Métodos: Este é um estudo quantitativo de caráter transversal. A amostra foi composta por 35 homens com média de idade de 27,9 anos, praticantes de atividade física em uma academia situada na cidade de São Leopoldo, RS, Brasil. Para a obtenção e análise dos dados foi realizado inquérito alimentar, questionário sociodemográfico e uma escala de conhecimento nutricional. Os polifenóis ingeridos na dieta foram quantificados utilizando-se o banco de dados Phenol-Explorer. As médias de polifenóis entre os grupos foram comparadas utilizando-se o teste t para amostras independentes. A normalidade dos dados referentes ao consumo de polifenóis foi testada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Resultados: A média de tempo semanal despendido pelos indivíduos da amostra para a prática de atividade física foi de 291,7 ± 117,5 minutos, sendo aqueles que praticam por um período maior os que consomem mais polifenóis na dieta. Conclusão: Ao se analisar o consumo de polifenóis, observou-se que todos os participantes têm ingestão regular, porém em proporções inferiores à sugerida por alguns estudos. Quando avaliada a qualidade da dieta, verificou-se que a maioria consumiu frutas e vegetais, ainda que divergindo da falta de conhecimento adequado sobre a relevância nutricional desses alimentos.