2014
DOI: 10.22456/2238-8915.48291
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Mulheres deixam traços nas águas?

Abstract: Este artigo, mediante análise do romance Adèle et la pacotilleuse, de Raphaël Confiant, visa a examinar a centralidade da memória às construções identitárias da protagonista Céline Alvarez Bàà. Como aporte teórico à compreensão das construções identitárias no romance de Confiant, recorre-se fundamentalmente ao conceito de memória, apropriado de Paul Ricoeur (2006); e à noçãodelugar, conforme Édouard Glissant (1996), a fim de dar conta da relação entre a globalidade e a localidade, “telle qu´on puisse, sans déf… Show more

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“…Tal tradução de pensée de la trace, apresentada inicialmente por Bernd, é adotada por ampla maioria da comunidade científica. Assim, cumpre assinalar que a nossa opção por pensamento do traço segue o proposto porAlves (2014a), no artigo "Mulheres deixam traços nas águas? ".Via Atlântica, São Paulo, n. 41, pp.…”
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“…Tal tradução de pensée de la trace, apresentada inicialmente por Bernd, é adotada por ampla maioria da comunidade científica. Assim, cumpre assinalar que a nossa opção por pensamento do traço segue o proposto porAlves (2014a), no artigo "Mulheres deixam traços nas águas? ".Via Atlântica, São Paulo, n. 41, pp.…”
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“…São coisas da alma, não é dor, apenas saudade (URUGUAY, 2016, p. 18, tradução minha)17 . A presente hipótese, mediante análise mais detida do poema de Lozano, já havia sido inicialmente argumentada emAlves (2019). Como dois exemplos, amefricanos, algo didáticos, do corpo como lugar de conhecimento, convém destacar que, na ficha técnica constante na contracapa do disco Dança das cabeças, o CORPO, assim grafado em maiúsculas, consta como instrumento principalde Naná Vasconcelos (GISMONTI; VASCONCELOS, 1977).…”
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“…Elas reivindicam o ingresso do sujeito feminino na construção do imaginário nacional dos países mencionados nas narrativas por meio do resgate das memórias de mulheres escravizadas. ParaAlves (2014), o impacto das memórias traumáticasda diáspora e do tráfico tendem a ocupar, com frequência, posição central na construção identitária recorrente nas literaturas afroamericanas; no entanto, não se deve esquecer o valor cognitivo da memória, que não pode ser considerada apenas como recordação, mas como produção de conhecimento. Para tanto, serão analisadas as estratégias utilizadas por/para as protagonistas ao construir uma memória longa (Gérard Bouchard) com base na recuperação dos rastros oriundos da cultura africana e ressignificados nas memórias múltiplas em circulação no contexto transculturado do continente.1 As marcas transculturais formadoras da memória afrohispanoamericana2 A ilha sob o mar (2011) em tradução brasileira.…”
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