2019
DOI: 10.28998/rchv10n09.2019.0009
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Mulheres em movimentos de bairro, conscientização feminista e feminismo popular em Salvador, Bahia - anos 1980 e 1990

Abstract: A participação de mulheres em movimentos sociais tem sido pouco destacada em nossa história e, mesmo quando estudada, pouca atenção tem se dirigido a sua presença ativista em movimentos na Região Nordeste. Nossa historiografia carece também de maiores reflexões sobre possíveis processos de conscientização feminista deslanchados por esse ativismo e como se intersectam com outros determinantes sociais, tal como classe e raça. Neste artigo, pretendo discutir a atuação das mulheres do Subúrbio de Plataforma nos mo… Show more

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“…O debate a respeito da presença e ocupação feminina na Ciência tem alcançado novos estágios, desfocando o diálogo central sobre mulheres como sujeito político uno Rodrigues, 2013). Atualmente, considera-se a interlocução entre o protagonismo feminino latino-americano e relações de gênero em ambientes plurais, ancorados em reivindicações onto-epistemológicas de críticas feministas Rodrigues, 2013;Sardenberg, 2002). Questionar estruturas onde se constrói o conhecimento científico, destaca a tradicional comodidade e liberdade que enluva a masculinidade hegemônica dentro da Ciência (Bandeira, 2008).…”
Section: Resultados E Reflexõesunclassified
“…O debate a respeito da presença e ocupação feminina na Ciência tem alcançado novos estágios, desfocando o diálogo central sobre mulheres como sujeito político uno Rodrigues, 2013). Atualmente, considera-se a interlocução entre o protagonismo feminino latino-americano e relações de gênero em ambientes plurais, ancorados em reivindicações onto-epistemológicas de críticas feministas Rodrigues, 2013;Sardenberg, 2002). Questionar estruturas onde se constrói o conhecimento científico, destaca a tradicional comodidade e liberdade que enluva a masculinidade hegemônica dentro da Ciência (Bandeira, 2008).…”
Section: Resultados E Reflexõesunclassified
“…Um conhecimento que nega a capacidade e autoridade de saber das mulheres, produz conhecimentos que não atendem aos interesses ou tratam de questões das mulheres, objetificando-as, alimentando e reforçando as hierarquias de gênero, de classe e de raça e as violências. Esse conhecimento dissemina uma ideia de ausência de valores e de universalidade, como se as condições e os efeitos dos processos políticos e econômicos fossem os mesmos para todas e todos, e desqualifica outras formas de conhecimento que afirmam valores e que são fundamentados nas experiências cotidianas das mulheres (Sardenberg, 2002;Schienbinger, 2001;Harding, 1987).…”
Section: Introductionunclassified
“…Os primeiros são identificados com o "masculino" e se impondo de forma hierárquica aos segundos, historicamente construídos como o "feminino". O suposto sujeito universal dessa ciência tem sido o homem branco ocidental (Sardenberg, 2002;Schienbinger, 2001).…”
Section: Introductionunclassified
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