“…Quanto à caracterização da amostra, foram entrevistados 22 egressos do curso de Agronomia da UFFS, 6 são do sexo feminino e 16 são do sexo masculino; e dos 19 egressos entrevistados do curso de Agronomia da Unioeste, 7 são do sexo feminino e 12 são do sexo masculino. Observa-se, em ambos os cursos investigados, um expressivo número de egressos do sexo masculino, o que pode ser compreendido pelo fato de, ainda, na seara agrícola haver o problema de discriminação de gênero, que atravessa décadas e manifesta-se independentemente do setor da atividade e do contexto histórico e socioeconômico, como apontam os resultados da pesquisa "Mulheres Rurais, Censo Agro 2017" (Oliveira, Arzabe, & Oliveira, 2020). A predominância desse cenário, ainda nos tempos atuais, explica um número reduzido de mulheres, nos cursos investigados, que escolhem atuar profissionalmente no setor agropecuário.…”