Introdução: A formação da Veia Cava é um processo embriológico complexo, durante o qual podem ocorrer malformações raras, como ausência congênita, duplicação, situs inversus, presença de membrana e veia cava inferior esquerda, que geralmente não trazem implicaões fisiológicas ou clínicas. Entretanto, essas anomalias têm importantes implicações cirúrgicas, principalmente nas cirurgias urológicas, vascular e de transplante, exigindo modificações na técnica e atenção para evitar lesões iatrogênicas. Objetivo: Este trabalho visa apresentar as mais importantes anomalias de Veia Cava Inferior e suas implicações no transplante de fígado. Métodos: Revisão Integrativa de literatura, realizada através de buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs, tendo sido selecionados nove artigos publicados nos últimos cinco anos (2016-2020) para compor esta revisão, após aplicação dos os critérios definidos pelos autores. Conclusão: Pelas implicações das anomalias da veia cava inferior na captação e transplante, é imprescindível que os cirurgiões examinem a anatomia da veia cava, sabendo identificar as malformações e tenham conhecimento suficiente para manuseá-la, realizando as adaptações técnicas necessárias, sem que seja necessário contraindicar o transplante hepático pela presença de malformações na veia cava inferior do doador ou do receptor.