2014
DOI: 10.1080/14678802.2014.930589
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Multipolarity as resistance to liberal norms: Russia's position on responsibility to protect

Abstract: In Western analysis, Russia's insistence on the supremacy of international law serves as little more than a strategy to sustain parity with the West. The Kremlin's justification of its use of responsibility to protect is seen as an abuse of humanitarian language and a smokescreen in the pursuit of geopolitical interests. Formulated from within the liberal paradigm, such interpretations underestimate the normative saturation of strategic action. This article examines Russia's discourse of multipolarity not as b… Show more

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“…I det russiske perspektivet har vestlige land og spesielt USA siden slutten av den kalde krigen ført en regimestyrtende politikk der territoriell suverenitet krenkes (Averre 2009;Kurowska 2014). Den første gangen «hykleri» blir nevnt i datamaterialet foreslår RT derfor at i stedet for å advare Russland mot å bruke makt i Ukraina, så burde Vesten rette denne advarselen mot seg selv (24.2 II).…”
Section: Vestenunclassified
“…I det russiske perspektivet har vestlige land og spesielt USA siden slutten av den kalde krigen ført en regimestyrtende politikk der territoriell suverenitet krenkes (Averre 2009;Kurowska 2014). Den første gangen «hykleri» blir nevnt i datamaterialet foreslår RT derfor at i stedet for å advare Russland mot å bruke makt i Ukraina, så burde Vesten rette denne advarselen mot seg selv (24.2 II).…”
Section: Vestenunclassified
“…ALLISON, 2013;ZIEGLER, 2016). No entanto, como nota Xymena Kurowska (2014), a visão russa compreende a responsabilidade como sendo do Estado e do CSNU e não da "comunidade internacional", o que seria muito difuso. Nos casos da Geórgia e da Ucrânia, portanto, era a responsabilidade do Estado russo de proteger seus cidadãos e suas cidadãs de violações de direitos humanos em massa naqueles países.…”
Section: Aspectos Normativos Da Grande Estratégia Russaunclassified
“…Nos casos da Geórgia e da Ucrânia, portanto, era a responsabilidade do Estado russo de proteger seus cidadãos e suas cidadãs de violações de direitos humanos em massa naqueles países. Ou seja, a concepção russa de R2P, defendida na ONU e usada como justificativa para as intervenções na sua vizinhança, é uma de reforço à centralidade do Estado para a provisão de segurança (KUROWSKA, 2014). Por outro lado, as decisões do CSNU de intervenções na África e nas Américas (Haiti) não sofreram bloqueio por parte de Moscou porque há um entendimento de que o mundo multipolar implica também respeitar as decisões de cada uma das regiões (KUROWSKA, 2014).…”
Section: Aspectos Normativos Da Grande Estratégia Russaunclassified
“…In this sense, Russia's understanding of the responsibility to protect principle (R2P) does not place significant weight on democratic governance and human rights. Moreover, the Russian understanding of the principle differs from that of the West and is somewhat contradictory (Kurowska 2014;Sinkkonen 2011). Moscow does not claim to have a moral duty to intervene and protect peoples in the context of widespread violence and conflict.…”
Section: The Clash Of Values and Worldviews Between The Eu And Russiamentioning
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