“…Em se tratando da produção lacrimal, o grupo com formulação oftálmica (grupo AAP) apresentou melhor efeito com relação ao aumento da produção lacrimal, que está relacionada pela associação dos vários componentes integrantes dessa formulação, como o álcool polivinílico a 1,4%, agente umectante que estabiliza a película lacrimal e impede sua ruptura, incrementando a viscosidade , a acetilcisteína, que possui propriedade mucolítica, anticolagenolítica e antioxidante (Yalçin et al, 2002;Aldavood et al, 2003;Hongyok et al, 2009), e a pilocarpina, droga parassimpatomimética, que possui efeito lacrimoestimulante, porém pode induzir irritação ocular, caracterizada por hiperemia conjuntival e blefaroespasmo, que não foi observado no presente experimento, talvez devido à sua diluição na formulação oftálmica (Andrade, 2008). Em um estudo em cães, foi relatado que a pilocarpina colírio em várias concentrações (0,25; 1,0 ou 2,0%) não alterou significativamente a produção lacrimal, porém a frequência de instilação realizada neste estudo foi nos dias quatro, seis e oito, o que pode ser considerada baixa e ser responsável pelos resultados obtidos (Smith et al, 1994).…”