“…A partir da década de 2000, no encalço de uma nova etapa de relativa expansão do sistema de educação superior no país, vários temas ganharam impulso nas discussões sobre ensino de antropologia. Por exemplo, o que era tido como paulatina diversificação do mercado de trabalho dos antropólogos, para além da docência e da pesquisa universitária 16 ; o encurtamento dos tempos de titulação e a avaliação dos programas de pós--graduação (Fonseca, 2001;Seyferth, 2004); o surgimento dos cursos de graduação em antropologia (Eremites de Oliveira, 2014; os trabalhos de Grossi, Maggie, Trajano, Santos e Goldemberg reunidos por Grossi, Tassinari e Rial, 2006; e os de Trajano, Nascimento e Rosa & Reith na primeira parte de Tavares; Guedes; Caroso, 2010); os aspectos didáticos do ensino de antropologia nos cursos da área e em outros cursos Lavergne, 2016;Cohn, 2011;Cordovil, 2008;Mendonça, 2014;Guedes, 2004;Groisman, 2006;Gama;Fleischer, 2016;Kuschnir, 2014;Sartori, 2015); e, após a reintrodução da sociologia no ensino médio, o lugar da antropologia nesse e outros níveis educacionais (Oliveira; Brum, 2015 e os trabalhos reunidos por Brum, 2015). Agora que esse ciclo de expansão foi encerrado e se verifica um aumento significativo do número de cursos de antropologia, começam a ser feitos balanços do novo quadro institucional da disciplina no Brasil.…”