2017
DOI: 10.1590/1981.81222017000300013
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Na sombra das pedras grandes: as indústrias líticas das ocupações pré-coloniais recentes da região de Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Abstract: Resumo: As ocupações pré-coloniais do Holoceno Superior da região de Diamantina (na serra do Espinhaço, no Centro-Norte de Minas Gerais) são representadas por diversificada indústria lítica em variados sítios com abrigos. Neste artigo, busca-se construir um entendimento articulado, sistêmico, de um conjunto de sítios dessa área, a partir da disponibilidade de matérias-primas, das morfologias e das implantações dos sítios, da variabilidade artefatual presente neles e da associação deste aspecto com outros vestí… Show more

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“…Especificamente, grande parte do material analisado para este sítio refere-se a lascas (fragmentadas e inteiras) (66.2%), sendo o quartzo e quartzo hialino as matérias-primas mais utilizadas (ambos com fonte local). Há também a presença de quartzo leitoso, quartzito (maioria em seixos) e silexito (material exógeno ao carste)(PUGLIESE, 2007;BUENO, 2012;ANGELES FLORES et al, 2016;ISNARDIS, 2017).A baixa variabilidade de instrumentos e a incidência de vestígios de curadoria ou de formalização e a pequena diversidade de matérias-primas utilizadas em relação à períodos sincrônicos em outras regiões do Brasil (como no centro e sudeste) tem sido relacionado à sistemas de assentamentos e padrões de mobilidade provavelmente já especializados regionalmente. Em comparação com outros sítios, como a Lapa das Boleiras (também em MG), os dados na Lapa do Santo apontam para estratégias economizantes de matérias-primas não tão intensas para este abrigo(PUGLIESE, 2007) sugerindo uma possível maior facilidade para obtenção dos materiais.Holoceno inicial e médio na região.…”
unclassified
“…Especificamente, grande parte do material analisado para este sítio refere-se a lascas (fragmentadas e inteiras) (66.2%), sendo o quartzo e quartzo hialino as matérias-primas mais utilizadas (ambos com fonte local). Há também a presença de quartzo leitoso, quartzito (maioria em seixos) e silexito (material exógeno ao carste)(PUGLIESE, 2007;BUENO, 2012;ANGELES FLORES et al, 2016;ISNARDIS, 2017).A baixa variabilidade de instrumentos e a incidência de vestígios de curadoria ou de formalização e a pequena diversidade de matérias-primas utilizadas em relação à períodos sincrônicos em outras regiões do Brasil (como no centro e sudeste) tem sido relacionado à sistemas de assentamentos e padrões de mobilidade provavelmente já especializados regionalmente. Em comparação com outros sítios, como a Lapa das Boleiras (também em MG), os dados na Lapa do Santo apontam para estratégias economizantes de matérias-primas não tão intensas para este abrigo(PUGLIESE, 2007) sugerindo uma possível maior facilidade para obtenção dos materiais.Holoceno inicial e médio na região.…”
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