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Este artigo apresenta uma visão panorâmica sobre a semântica temporal e aspectual em Karitiana (Tupi). Apesar das investigações já existentes (STORTO, 2002; 2013 CARVALHO, 2009; ROCHA, 2018), esse sistema aspecto-temporal ainda não é bem compreendido e há questões que precisam ser respondidas. A língua possui sufixos verbais que distinguem futuro de não-futuro e auxiliares aspectuais que marcam os aspectos imperfeito-progressivo, perfeito e prospectivo. O objetivo geral deste artigo é aprofundar nosso entendimento em relação à semântica do sistema temporal e aspectual da língua Karitiana. Respondemos a duas questões que não foram enfocadas anteriormente pela literatura sobre a língua: (i) se a semântica da flexão de não-futuro seria ambígua ou subespecificada; (ii) qual seria o status da flexão de futuro - marca de tempo, de modo ou de aspecto?. Além disso, apontamos uma correlação tipologicamente desconhecida entre sentenças matrizes afirmativas e a ocorrência de flexão temporal. A relevância dessa descrição se dá na medida que ela ajuda a ampliar o nosso conhecimento de como as categorias de tempo e de aspecto funcionam em línguas pouco exploradas pela linguística formal. O artigo assume os pressupostos da semântica formal para a investigação do tempo e do aspecto. Nosso corpus é formado principalmente por sentenças coletadas com falantes nativos através de elicitação de dados contextualizada (MATTHEWSON, 2004; SANCHEZ-MENDES, 2014). Em nossa análise, argumentamos que a flexão de não-futuro é ambígua, ou seja, ela pode denotar o presente ou o passado, mas não ambos simultaneamente. Assumimos também que o sufixo de futuro é uma flexão temporal legítima, e não uma flexão modal ou aspectual (ABUSCH, 1998). Em relação à restrição do auxiliar progressivo tykat, que não pode coocorrer com a flexão de passado, argumentamos que este sufixo aspectual possui codificado lexicalmente em sua semântica a informação de que seu tempo do tópico deve ser posterior ou igual ao tempo da fala.
Este artigo apresenta uma visão panorâmica sobre a semântica temporal e aspectual em Karitiana (Tupi). Apesar das investigações já existentes (STORTO, 2002; 2013 CARVALHO, 2009; ROCHA, 2018), esse sistema aspecto-temporal ainda não é bem compreendido e há questões que precisam ser respondidas. A língua possui sufixos verbais que distinguem futuro de não-futuro e auxiliares aspectuais que marcam os aspectos imperfeito-progressivo, perfeito e prospectivo. O objetivo geral deste artigo é aprofundar nosso entendimento em relação à semântica do sistema temporal e aspectual da língua Karitiana. Respondemos a duas questões que não foram enfocadas anteriormente pela literatura sobre a língua: (i) se a semântica da flexão de não-futuro seria ambígua ou subespecificada; (ii) qual seria o status da flexão de futuro - marca de tempo, de modo ou de aspecto?. Além disso, apontamos uma correlação tipologicamente desconhecida entre sentenças matrizes afirmativas e a ocorrência de flexão temporal. A relevância dessa descrição se dá na medida que ela ajuda a ampliar o nosso conhecimento de como as categorias de tempo e de aspecto funcionam em línguas pouco exploradas pela linguística formal. O artigo assume os pressupostos da semântica formal para a investigação do tempo e do aspecto. Nosso corpus é formado principalmente por sentenças coletadas com falantes nativos através de elicitação de dados contextualizada (MATTHEWSON, 2004; SANCHEZ-MENDES, 2014). Em nossa análise, argumentamos que a flexão de não-futuro é ambígua, ou seja, ela pode denotar o presente ou o passado, mas não ambos simultaneamente. Assumimos também que o sufixo de futuro é uma flexão temporal legítima, e não uma flexão modal ou aspectual (ABUSCH, 1998). Em relação à restrição do auxiliar progressivo tykat, que não pode coocorrer com a flexão de passado, argumentamos que este sufixo aspectual possui codificado lexicalmente em sua semântica a informação de que seu tempo do tópico deve ser posterior ou igual ao tempo da fala.
Esta pesquisa tem como objetivo fornecer uma abordagem preliminar sobre a morfossintaxe da nominalização em Wayoro (família Tupi), uma língua ameaçada localizada no estado de Rondô- nia (Brazil). Neste artigo, descrevo algumas propriedades sintáticas e distribucionais de nomes e de verbos. Outro objetivo deste trabalho é examinar propriedades verbais e/ou nominais de construções que envolvem o morfema {-p} ‘nominalizador'. Os dados sugerem que há dois tipos de construções relacionadas ao morfema {-p}: uma nominalização lexical ou de VP e uma nominalização sentencial.
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