Introdução: a ginástica aeróbica é um esporte que tem crescido consistentemente nas últimas décadas, e sua prática exige que seus atletas realizem movimentos complexos e de alta intensidade. Objetivo: analisar se a suplementação com gengibre tem efeito ergogênico no poder anaeróbico dos membros (PAMI) em atletas de ginástica aeróbica. Métodos: foi realizado um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com nove atletas (23,11 + 4,14 anos, 1,63 + 0,09 m, 60,51 + 7,38 kg) da Seleção Brasileira de Ginástica Aeróbica. Após a ingestão de 400 mg de Zingiber officinale ou placebo por sete dias, os indivíduos foram submetidos a um teste de potência anaeróbica (RAST). Os dados de Velocidade de pico e Potência de pico (m/s e W), potência média e mínima (W) e índice de fadiga (W/s e %) foram obtidos no RAST. Resultados: Após verificar a não normalidade da amostra, foi aplicado o Mann-Whitney, mas não foram encontradas diferenças significativas na velocidade de pico da suplementação de gengibre (6,28 ± 0,41 m / s; 445,28 ± 117,15 W) em comparação ao placebo (6,22 ± 0,45 m / s; 425,95 ± 130,39 W). Conclusões: conclui-se que a ingestão de 400 mg de Z. officinale não exerce efeito ergogênico no poder anaeróbico dos membros inferiores de atletas de ginástica aeróbica.