A compreensão, o estudo e a atualização da superfície equipotencial de referência local tem importância fundamental no sistema de altitude de um país. Esta superfície pode ser integrada ao sistema global, conforme resolução da IAG onde consta que a realização do sistema de referência deve referir-se a um nível de referência global () unificado. Neste artigo, propõe-se o cálculo desta superfície através da abordagem oceanográfica, utilizando-se de observações gravimétricas, medidas maregráficas do nível do mar e dados advindos do GNSS/nivelamento. Na determinação do a SST (Topografia da Superfície do Mar) também foi calculada. Os testes numéricos, utilizando-se do valor do para o estado de São Paulo, indicam que a discrepância do número geopotencial e altitude normal, quando analisados em relação aos valores disponibilizados pelo IBGE, tem desvio padrão de e . Assim, pode-se dizer que os resultados são confiáveis e consistentes, mantendo-se próximo do SGB.