“…Tais resultados concordam com a análise acústica realizada, pela comparação da produção do traço de sonoridade para as plosivas /b/, /d/ e /g/ entre um grupo de crianças disfônicas, com maior ocorrência de dessonorização, e um grupo de crianças sem alterações de fala 2 . Esse tipo de estudo, demonstra que, por meio de aná-lises fonético-acústicas e interpretação dos espectrogramas, relações entre os aspectos físicos e linguísticos podem ser identificadas 6,11,13 , auxiliando na compreensão da correlação entre o processo articulatório e o evento acústico resultante, e da relação entre os processos de produção e percepção da fala 10,12 . Este tipo de análise permite relacionar os distúrbios da fala, linguagem, voz e audição com os processos fisiológicos envolvidos em sua ocorrência 16 , bem como demonstrar que a criança tenha conhecimentos fonológicos não visualizáveis em sua produção motora [17][18][19] .…”