Necessidades de aprendizagem de familiares de crianças e adolescentes em tratamento com quimioterápicos antineoplásicos orais

Abstract

RESUMO Objetivo descrever as necessidades de aprendizagem de familiares de crianças e adolescentes com câncer quanto ao tratamento com quimioterápicos antineoplásicos orais. Método pesquisa qualitativa descritiva desenvolvida em um hospital federal do Rio de Janeiro, Brasil. Os dados foram coletados nos meses de julho a setembro de 2020 a partir de entrevistas semiestruturadas com vinte e três familiares de crianças e adolescentes com câncer em quimioterapia antineoplásica oral. Os dados foram processados no software Interface de R pour Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires pela Classificação Hierárquica Descendente. Resultados dentre os temas que demandam aprendizagem pelos familiares estão administração oral, armazenamento e manipulação dos quimioterápicos orais, além dos efeitos adversos e emergências que demandam atendimento hospitalar. Conclusão e implicações para a prática no tratamento com quimioterápicos orais, as necessidades de aprendizagem dos familiares de crianças e adolescentes precisam ser problematizadas em práticas educativas dialógicas para, assim, favorecer a segurança, a adesão e a eficácia do tratamento.

Conhecimento e Tecnologia para o Desenvolvimento Social: trabalhos premiados no 2º Congresso Brasileiro de Ciência e Sociedade - CBCS 2021

“…Em relação aos cuidadores, observou-se a pouca participação do pai da criança no processo do cuidar como cuidador principal, papel atribuído em grande maioria a mães, avós e tias (ESKOLA et al, 2017;DIAS et al, 2019;GELESSON et al, 2009;OKIDO et al, 2018;SILVA et al, 2019;GEERE et al, 2013;LAKHANI;GAVINO;YOUSAFZAI, 2013;ROSCIGNO;SWANSON, 2011;TOLY;MUSIL;CARL, 2012;ZANELLO et al, 2015;ZUURMOND et al, 2018). Esse fato pode estar relacionado à maior facilidade de sacrifício e renúncia da mulher por instinto materno.…”

Determinantes sociais da saúde de crianças com necessidade de cuidado complexo no domicílio

“…Em relação aos cuidadores, observou-se a pouca participação do pai da criança no processo do cuidar como cuidador principal, papel atribuído em grande maioria a mães, avós e tias (ESKOLA et al, 2017;DIAS et al, 2019;GELESSON et al, 2009;OKIDO et al, 2018;SILVA et al, 2019;GEERE et al, 2013;LAKHANI;GAVINO;YOUSAFZAI, 2013;ROSCIGNO;SWANSON, 2011;TOLY;MUSIL;CARL, 2012;ZANELLO et al, 2015;ZUURMOND et al, 2018). Esse fato pode estar relacionado à maior facilidade de sacrifício e renúncia da mulher por instinto materno.…”