Resumo Introdução: Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) maternas, destaca-se a necessidade de emprego de inúmeros recursos tecnológicos para o diagnóstico e tratamento das pacientes internadas, assim como a imperatividade na atenção quando da administração de medicamentos. Objetivo: Descrever a atuação da equipe de enfermagem relacionada ao preparo e administração de medicamentos em uma UTI materna. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, transversal e quantitativo realizado em UTI materna, com amostra composta por 26 profissionais de enfermagem. Resultados: No preparo dos medicamentos, identificou-se que os entrevistados sempre higienizavam as mãos (61,5%); nunca utilizavam o celular (80,8%); por vezes antecipavam o preparo/administração (57,7%); nunca esqueciam de preparar/administrar (50,0%); e sempre checavam o histórico de alergias do paciente (65,4%). Quanto à administração dos fármacos, constatou-se que sempre confirmavam o nome do paciente (53,8%); algumas vezes administravam fármacos por prescrição verbal (80,8%); nunca esqueciam de checar os medicamentos administrados (42,3%); e frequentemente higienizavam as mãos após a administração (38,5%). Os erros mais citados cometidos nesse processo foram: dose errada (61,5%); erro de preparo (46,2%); e paciente errado (34,6%). Conclusão: Nas UTIs maternas, necessita-se de uma educação permanente em saúde que proporcione aos profissionais da enfermagem o desenvolvimento de práticas laborais seguras para as pacientes.Palavras-chave: sistemas de medicação no hospital, Enfermagem, unidades de terapia intensiva.