A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o local que se destina ao acolhimento de pacientes em estado grave com chances de sobrevida que requerem monitoramento constante e cuidados complexos. Neste sentido, a assistência ao paciente em unidade de terapia intensiva exige dos profissionais de enfermagem um aprofundamento teórico específico, bem como a tomada de decisões adequadas, uma vez que irão interagir diretamente na sobrevida do paciente. O estudo tem como objetivo identificar as principais necessidades de qualificação da equipe de enfermagem quanto ao seu processo de trabalho na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. A pesquisa é do tipo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvida no período de fevereiro a março de 2017, com 29 profissionais de enfermagem, sendo 25 enfermeiros e 04 técnicos de enfermagem. Para a coleta de dados adotou-se um questionário estruturado cujos resultados foram sistematizados a partir do agrupamento em tabela e analisados à luz do referencial de Minayo. Os resultados apontam que em relação às necessidades assistenciais, os profissionais destacaram como prioritárias a administração de medicamentos e suas interações, a assistência ao paciente na Parada Cardiorrespiratória (RCP) e na Ventilação Mecânica (VM). Quanto às necessidades gerenciais, a equipe de enfermagem apontou como práticas importantes para o aprimoramento dos conhecimentos: a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), implementação dos protocolos de procedimentos e da rotina admissional na UTI e, para as ações ético-sociais, a equipe de enfermagem propôs a qualificação em humanização e cuidados paliativos. Evidenciou-se que o processo de qualificação da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva tem sido uma relevante estratégia para melhoria da qualidade da assistência ao paciente crítico. Nesta perspectiva, a realização da educação continuada dos profissionais de saúde é de grande importância, uma vez que capacitar os mesmos gera impacto direto na qualidade dos serviços prestados à população, além de garantir, aos trabalhadores, valorização profissional.
O impacto na sociedade e na saúde provocado pelos acidentes de trânsito tem sido extremamente registrado. O objetivo deste estudo retrospectivo e transversal foi conhecer o perfil epidemiológico dos acidentes de motocicletas em adolescentes do município de Quixadá-Ceará. Prevaleceu o sexo masculino (92%), entre 14 a 17 anos (52%), no ensino médio (86%), solteiros (71%), com renda familiar entre uma a três salários mínimos (53%), utilizavam a motocicleta para trabalhar (61%) e predominando a profissão mototaxista (43%). Em relação à motocicleta, 27% eram habilitados, 2% referiram conhecer o Código de Trânsito Brasileiro, 13% faziam uso do capacete, 65% não praticam direção defensiva, 02% conhecem a lei 11.705, 03% participaram de programas educativos. O estudo identificou o perfil epidemiológico e os possíveis fatores determinantes dos acidentes envolvendo os adolescentes. Conclui-se que é necessária a intensificação de campanhas educativas sobre acidentes de motocicleta em adolescentes, principalmente nas escolas.
A hospitalização é uma experiência traumática e estressante para qualquer indivíduo, especialmente para uma criança, e uso de um protocolo de assistência na Unidade Pediátrica (UP) propicia maior segurança aos usuários e profissionais. O objetivo do presente estudo é analisar se existe um protocolo que utiliza a metodologia do Processo Estratégico Situacional para auxiliar os enfermeiros na avaliação e manejo da dor em unidades pediátricas. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritiva por meia da Revisão Sistemática da Literatura (RSL) por meio de estudos publicados no período de 2008 a 2018. A seleção do estudo foi realizada a partir do descritor “Enfermagem Pediátrica” e encontrado 10564 resultados, sendo 594 artigos encontrados na base de dados SCIELO, 4342 artigos na base de dados LILACS, 3629 artigos encontrados na base de dados BDENF e 1999 artigos encontrados na base de dados MEDLINE. A análise permitiu a síntese dos dados, organizada em 03 categorias: Categoria A: cuidados essenciais para avaliação e manejo da dor sem a utilização de um protocolo. Categoria B: utilização de um protocolo para avaliação e manejo da dor a fim de diminuir possíveis traumas. Categoria C: O papel da enfermagem no cuidado sobre procedimentos invasivos em unidades pediátricas. O desenvolvimento do protocolo junto com a equipe de enfermagem facilita a avaliação e o manejo da dor, bem como tomada de decisões mais rápida e eficaz para o alívio da dor das crianças hospitalizadas nas UPs, sobretudo, proporcionar uma melhor qualidade da assistência de enfermagem.
O sono desempenha importante papel na fisiologia de diversos sistemas, sendo a privação uma das ferramentas importantes utilizadas no estudo da avaliação do padrão normal do mesmo. Objetivou-se avaliar os efeitos da privação parcial crônica do sono em profissionais da enfermagem do Município de Quixadá. Estudo descritivo realizado em dois hospitais do município de Quixadá com 40 profissionais de enfermagem. Para coletar os dados foram utilizados dois questionários. Os dados estão apresentados em tabelas. Encontrou-se que 37,5% dos profissionais tinham de 40-45 anos e 97,5% eram do sexo feminino. Com relação ao padrão, 45% disseram sentir-se cansados após uma noite de sono. No que diz respeito à apnéia, 40% relataram acordar toda manhã com dor de cabeça, 32,5% disseram ter freqüentemente problemas de esquecimento. Concluiu-se que as respostas sobre as alterações no padrão de sono dos profissionais que trabalham no período noturno exigem um pouco mais de observação quanto às possíveis patologias que possam vir a apresentar devido a períodos longos de privação de sono que o sistema hospitalar exige, pois já podem ser vistos alguns dos muitos sintomas/alterações relacionados ao número excessivo e repetitivo de mudanças na fisiologia do sono dos profissionais.
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