Objetivo: relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem e enfermeiras no atendimento a usuários com nefrostomia. Metodologia: estudo tipo relato de experiência realizado em 2021 num centro de referência para atendimento a usuários com estomias numa cidade do sul do Brasil, sendo selecionados dados sobre usuários com nefrostomia, analisando qual o motivo da procura por atendimento com a enfermeira estomaterapeuta, durante a consulta de enfermagem. Resultados: foram observadas dificuldades na realização do autocuidado associados a troca do sistema coletor, pois a localização da estomia não favorece a fixação adequada da bolsa frente a tentativa do próprio usuário realizar a troca do equipamento coletor, dependendo sempre de uma outra pessoa para realizar essa troca. Os usuários do serviço relatam que mesmo com auxílio de espelhos, a manobra a ser utilizada impossibilita o posicionamento adequado do equipamento coletor, favorecendo vazamentos e diminuindo o tempo útil das bolsas coletoras. Considerações finais: o profissional enfermeiro deve avaliar a pessoa com nefrostomia, as condições do estoma e da pele periestomal, prescrevendo o equipamento coletor e adjuvantes mais adequados para cada caso, a posição da bolsa coletora deve proporcionar o esvaziamento da mesma pelo próprio usuário, sendo necessário realizar treinamento de familiar para auxiliar nas trocas.