A enfermidade viral denominada COVID-19, causada pelo vírus Sars-Cov-2, teve seus primeiros registros na cidade de Wuhan na China, em dezembro de 2019. Por se tratar de uma doença com sintomas respiratórios, alto índice de contágio e agravamento gradativo, tornou a COVID-19 a maior pandemia dos últimos tempos. As complicações da doença, exigiram para as suas vítimas mais graves, o tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o que levou a uma série de eventos e complicações resultantes da junção da patologia com as consequências do tratamento. O presente artigo tem por objetivo avaliar, através de análises estatísticas de prontuários e laudos de exames laboratoriais, o perfil bioquímico dos marcadores renais de pacientes hospitalizados na UTI, procurando correlações entre a terapêutica utilizada e o tempo de internação destes pacientes. Foram observadas grandes alterações nos marcadores renais, principalmente ureia e creatinina dos pacientes que permaneceram por mais tempo internados, em relação aos outros. Ademais, todos os pacientes foram tratados com fármacos que expressavam características nefrotóxicas. Por fim, pode-se encontrar correlação positiva entre o tempo de permanências destes pacientes na UTI, com a exposição prolongada de fármacos nefrotóxicos e lesão renal.