Neolithic ditched enclosures in Southern Portugal (4th millennium BC): new data and new perspectives

Abstract

This paper presents some new contextual data on five Neolithic ditched sites located in Alentejo hinterland (Perdigões, Horta do Pinheiro 6, Horta Nova 4, Estácio 6 and Cortes 1). An inventory of the available radiocarbon dates for the Neolithic (with twelve new dates) is provided and several aspects on the arising and early developments of the regional ditched enclosures are debated, e.g. spatial distribution, construction procedures, social re-cutting practices, infilling and depositional processes, diversity and possible relation among megalithic structures and ditched enclosures.
 Recintos de fossos neolíticos no Sul de Portugal (IV milénio AC): novos dados e novas perspectivas - O texto apresenta os dados contextuais recentemente obtidos para cinco sítios neolíticos com fossos localizados no interior alentejano (Perdigões, Horta do Pinheiro 6, Horta Nova 4, Estácio 6 e Cortes 1), reúne um inventário das datações de radiocarbono disponíveis para recintos de fossos neolíticos (publicando doze novas datas) e aborda vários aspectos relativos à emergência e desenvolvimento inicial dos recintos de fossos na região: distribuição espacial, processos construtivos, práticas sociais de recorte, processos de enchimento e deposições, diversidade e uma possível relação entre recintos megalíticos e recintos de fossos são várias das questões discutidas.

El Foso 1 de Perdigões dentro de la tradición arquitectónica monumental de la Prehistoria Reciente en la cuenca media del Guadiana (IV-III milenios cal AC)

“…However, the theoretical and empirical revolution that is taking place in the last 15 years in the South-West of Iberia has made available some useful data. According to that, even if just provisionally, it appears that the first ditched enclosures in the region date back to the last third of the 4 th millennium bc, while the last ones were abandoned near the end of the 3 rd millennium Jiménez-Jáimez, 2010, 2013;Valera, 2013b y c;André, 2016-2017;Valera et al, 2014Valera et al, , 2017). This will be our chronological framework.…”

“…Some of these early enclosures are El Lobo, Moreiros 2, Cabeço do Torrão, Porto Torrão, Juromenha i, Ponte da Azambuja 2, Ficalho, and the earlier acts of ditch-digging at Malhada das Mimosas i, Águas Frias, Perdigões -ditches 5, 6, 11, 12 and 13-or Fareleira 3 (Hurtado, 2008;Valera, 2013a;Valera et al, 2017). The areas that these Neolithic ditched enclosures in the Guadiana basin enclose are generally not very large, ranging from less than 1 ha to less than 10 ha, with the possible exception of ditch 13 at Perdigões, which appears to be larger.…”

Possibilidades para pensar a arquitetura dos recintos murados da pré-história recente

“…No sul do território português o estudo dos recintos murados liga-se também ao dos recintos de fossos, cuja construção e uso terá começado por volta de meados do IV milénio AC 10 . Apesar da distribuição geográfica (e a sua relação com outros 10 Recentemente estes sítios foram analisados tendo em consideração novos sítios e novas datações absolutas (Valera et al, 2017). Segundo os autores, estes sítios, cuja emergência começa em meados do IV milénio AC (por volta de 3450/3400 AC) estão em relação com os monumentos megalíticos (cromeleques e menires) cujos dados atuais situam num momento anterior à construção dos recintos de fossos.…”

Arquitectura monumental final (2500-2250 cal AC) en el yacimiento de Perdigões (Portugal). Aspectos formales y cronológicos a partir del estudio de Foso 2

“…Sin embargo, a la luz de los datos obtenidos resulta verosímil incluir el Foso 2, como se ha propuesto para el Foso 1, en lo que podríamos considerar como arquitectura monumental tardía del yacimiento. Ello les diferencia sensiblemente de los fosos centrales de Perdigões que han sido datados y discutidos por los principales investigadores de este yacimiento (Valera y Silva 2011;Valera 2013;Valera et al 2014bValera et al , 2017.…”

“…Los estudios realizados nos advierten de la compleja realidad arqueológica a la que nos enfrentamos en un tipo de yacimientos en los que se produce una continua superposición de eventos, lo que desaconseja aplicar criterios cartesianos de proximidad entre las estructuras para analizar su temporalidad. A la vez, 2,3,4,5,6,8,11,12,13 y tholoi 1 y 2 de Perdigões (a partir de Márquez et al 2013;Valera et al 2014aValera et al , 2014bValera et al , 2017 y dataciones en esta publicación). Curva InCal 13 (Reimer et al 2013) pone en evidencia la necesaria contrastación de información mediante la investigación arqueológica sistemática para comprender su dilatada historia.…”