As neoplasias periampulares representam os tumores que se desenvolvem na cabeça do pâncreas, via biliar distal, segunda porção do duodeno e papila duodenal. Como único tratamento curativo dos tumores periampulares, têm-se a Cirurgia de Whipple - Gastroduodenopancreatectomia: trata-se da ressecção do terço distal gástrico, da completa porção duodenal, da vesícula biliar, do colédoco e da cabeça do pâncreas, seguindo-se com a reconstrução do trânsito intestinal. Os índices de morbimortalidade associados à Cirurgia de Whipple são altos. Dentro deste contexto, sabe-se que o êxito terapêutico desta técnica se relaciona com a capacidade do cirurgião em prever e manejar possíveis complicações pré e pós-operatórias. O sucesso da abordagem cirúrgica de pacientes com tumores periampulares está associado a condições clínicas do doente, estadiamento tumoral, experiência do cirurgião quanto à técnica e intervenção precoce frente às possíveis complicações.