Chego ao fim do doutorado pouco mais de dez anos depois de ingressar como aluna em uma universidade pública. Nesses anos de intensa (trans)formação, pude contar com pessoas muito especiais, que compartilharam comigo mais do que os conhecimentos acadêmicos, mas também as alegrias e as amarguras da vida. Essas pessoas bem sabem que a escrita desta tese representou para mim muito mais do que um trabalho com vista a um título, sobretudo no momento trágico e sombrio em que vivemos. Por elas, guardo profunda gratidão e afeto.À minha família, agradeço a sólida sustentação. Cada um a seu modo, com os recursos e as possibilidades que teve, ensinou-me persistência e dedicação. As trajetórias sociais de minha mãe, meu pai, meu irmão e Nina misturaram-se às leituras mais marcantes em minha formação, tendo papel fundamental na visão sociológica que adoto. A eles, devo mais do que muitas vezes acabo demonstrando. Em meio ao desenvolvimento da tese, tive duas imensas felicidades: à vinda de Ana Júlia para perto de nós e à chegada de Dulce, minhas amadas afilhadas. A doçura de tê-las por perto traz esperança à minha vida. Também Helena e Caio me encheram dessa alegria juvenil, de quem está a começar os caminhos que eu um dia iniciei. À Maria Paula, minha cunhada, agradeço as lembranças e palavras carinhosas de sempre. À Claudia e ao Sergio, minha sogra e meu sogro, à Lara e à Erika, minhas cunhadas, agradeço o acolhimento em São Paulofazendo-me sentir em casa, vocês contribuíram sobremaneira para a realização do doutorado.