“…Ainda que sob diferentes perspectivas, diversos esforços têm convergido em caracterizar parte deste período como um excepcional ciclo de crescimento econômico redistributivo (Barbosa-Filho, 2018;Serrano & Summa, 2018;Loureiro, 2018;. Por um lado, destaca-se como fundamento deste ciclo as condições internacionais favoráveis que permitiram à economia brasileira não apenas uma participação maior no mercado global, mas também a possibilidade de reduzir sua fragilidade relacionada à inserção neste mercado (Biancarelli, Rosa & Vergnhanini, 2017). Por outro, destaca-se o papel cumprido pela demanda doméstica, em especial o consumo das famílias, no sustento da trajetória de crescimento econômico experienciada (Serrano & Summa, 2015;Rossi, Mello & Bastos, 2020).…”