<p>This paper presents the recent debate on modern monetary theory (MMT) and contributes to a critical view on its application to peripheral countries. MMT has been centered on both demystifying postulates of the ‘New Macroeconomic Consensus’ and offering an alternative theory to reach full employment with price stability. However, it has been criticized for assuming that constraints on domestic policies are generally self-imposed, not arising from international markets. Using the “international currency hierarchy” approach, this paper argues that peripheral countries, in the context of financial globalization, are not fully sovereign in determining its own macroeconomic policy. Our main argument is that currencies issued by peripheral countries do not fulfill money classical functions at the international level. Being hence illiquid at the international scenario, these peripheral currencies (and assets) are demanded by the international investors only in the quest for high returns; moreover, this demand depends on the “international liquidity preference” and the markets’ confidence in this country. Consequently, interest rates in peripheral countries tend to be higher and volatile. Additionally, the exchange rate is potentially under the pressure of this capital flows movements. Finally, monetary, fiscal and exchange policies in peripheral countries have constrains that are not considered by MMT.</p>
RESUMO O artigo investiga contribuições da literatura estruturalista latino-americana com relação às dinâmicas internas entre crescimento, mudança estrutural e distribuição de renda. A partir da análise da literatura primária e secundária, reúne as contribuições em quatro importantes “momentos”: (i) “insuficiência dinâmica”; (ii) “estilos de desenvolvimento”; (iii) “transformação produtiva com equidade”; e (iv) “abordagem integrada”. Em termos conclusivos, o artigo destaca três lições para a análise do desenvolvimento hoje: do ponto de vista teórico, a suposição de relativa autonomia entre os determinantes do crescimento, distribuição de renda e estrutura produtiva; do ponto de vista analítico, a importância da consideração conjunta dessas dimensões num corpo analítico amplo, que seja capaz de considerar diferentes possibilidades ou “estilos” de desenvolvimento econômico; e, do ponto de vista normativo, a defesa de “estilos” que sejam socialmente desejáveis e que possam orientar a atuação das políticas econômicas.
O recebimento de fluxos financeiros do exterior sempre foi elemento crucial na discussão do desenvolvimento econômico no Brasil. Ao longo da história, explicita-se a complexidade da forma de associação entre financiamento externo e desenvolvimento econômico nacional, entendido nas suas dimensões de crescimento econômico, mudança estrutural e sustentabilidade das contas externas. O presente artigo busca, primeiramente, apresentar e sistematizar essas relações segundo as principais teorias presentes no debate brasileiro: a liberal convencional e a “novo-desenvolvimentista”. Em ambas as visões, o conceito de “poupança externa” adquire protagonismo, ainda que com efeitos diametralmente opostos. Em segundo lugar, a partir de contribuições de outros autores, busca-se apresentar e articular os elementos constitutivos de um enfoque alternativo, denominado “abordagem da escassez de divisas”. Pretende-se com isso delinear contornos de uma linha de pesquisa convergente com os desenvolvimentos empíricos mais recentes sobre o tema e contribuir para o avanço do pensamento econômico crítico brasileiro.
Por mais que o exercício intelectual desenvolvido ao longo desses quatro últimos anos tenha dependido de esforço e dedicação pessoal, qualquer mérito advindo desta tese deve ser compartido com muitas pessoas e condições, que foram absolutamente fundamentais para seu cumprimento. Esta tese não teria sido possível se não fossem a qualidade das instituições nas quais, e dos profissionais com os quais, tive a oportunidade de estudar e, tão importante quanto, a inestimável rede de apoio, no âmbito pessoal, que tive o privilégio de poder contar ao longo de toda essa trajetória.Assim, gostaria de prestar meus sinceros agradecimentos.Primeiramente, ao Instituto de Economia da Unicamp, que me acolheu na graduação e novamente no doutorado. O ambiente acadêmico é de primeira importância para qualquer processo de formação acadêmica e intelectual, e o IE certamente cumpriu todos os requisitos nesse sentido, desde sua infraestrutura aos ótimos funcionários.Em especial às funcionárias Andreia e Marinete, da secretaria de pós-graduação, pelo grande esforço em ajudar a cada etapa do processo. Acredito que falo em nome de muitos alunos e ex-alunos o quanto sua dedicação e boa-vontade em ajudar fazem diferença na (por vezes difícil e estressante) passagem pela pós-graduação.Aos colegas do CECON, em especial ao Renato Rosa, Gabriel Mandarino, Lídia Brochier, Ítalo Pedrosa, Nicolas Blikstad e Saulo Abouchedid, e também ao Filipe Possa, Alexandre Lucchesi e Ezequiel Laplane, pelos trabalhos em colaboração, pela amizade e bons momentos dentro e fora do ambiente de trabalho. Gostaria de citar também as amizades feitas durante meu período de estudos na sede da CEPAL, em Santiago/Chile:
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