“…Os ADAs são pouco freqüentes na prática médica, mas sua prevalência está certamente subestimada, pois a grande maioria dos pacientes não apresenta sintomas, sendo muitas vezes o diagnóstico feito como um achado ocasional de autópsia, não relacionado com a causa da morte1 . Mesmo assim, os pacientes podem manifestar importantes complicações, como ruptura ou erosão do aneurisma, tromboembolismo, obstrução brônquica ou da artéria pulmonar1,[5][6][7] , bem como, menos freqüentemente, associação com outras malformações cardíacas ou não8,9 .Dentro deste quadro, os ADAs são, na maioria das vezes, referidos na literatura como relatos de casos associados a complicações, resultados de manejos cirúrgicos ou simplesmente como achados ocasionais[2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13] . Em 1991, Lund e col 1 publicaram uma ampla revisão bibliográfica, analisando todos os relatos de ADA até então citados na literatura e estratificando, pela primeira vez, em que faixa etária eram mais freqüente, as taxas de complicações dentro desses grupos, os diagnósticos diferenciais e o manejo dessa situação.…”