“…Eu digo francamente que depois de quase seis anos de Governo Lula, eu vejo como a presença do Brasil é requisitada. Não é que o Brasil queira exercer um ativismo político, ou ter uma atitude protagônica, ou porque isso é bonito, ou porque isso embeleza a política externa, ou porque isso tem um reflexo positivo interno -que, aliás, não sei se tem -mas, enfim, é, na realidade, em grande medida, resultado, não exclusivo (evidentemente que nós não somos puramente reativos), mas é em grande medida, também, resultado de uma crescente "demanda de Brasil" no mundo (AMORIM, 2008, grifo nosso).É também nesse período que investimentos na política externa trouxeram reflexos para a política de defesa 6 (Borelli,De Freixo, 2021;OLIVEIRA, 2023), o que possibilitou uma maior articulação entre as duas esferas. Como exemplo, oriundos de alguma articulação e da participação civil na direção do MD, os documentos da Política Nacional de Defesa…”